Estudo retrospectivo dos procedimentos anestésicos realizados em cães e gatos submetidos a neurocirurgias
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2009v30n1p171Palavras-chave:
Anestesia, Neurocirurgia, Complicações, Cães, Gatos.Resumo
Neurocirurgias são cada vez mais freqüentes na rotina dos hospitais veterinários, sendo necessário o conhecimento dos diferentes protocolos anestésicos para tais procedimentos, com a finalidade de evitar morbidade e mortalidade no período trans e pós-cirúrgico. Os objetivos deste trabalho foram avaliar os protocolos anestésicos utilizados em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos neurológicos; os resultados obtidos com o uso destes protocolos; a taxa de complicações e se existiu relação entre sua ocorrência e o tempo de anestesia. Foram analisadas as fichas anestésicas de 52 cães e dois gatos operados entre jan/ 2003 e dez/ 2006, no Hospital Veterinário da UEL. Através da análise dos resultados, observou-se que os principais protocolos utilizados foram propofol para indução e halotano ou isofluorano para manutenção da anestesia. Estes protocolos mantiveram o plano anestésico desejado para o procedimento cirúrgico e não causaram complicações durante o período anestésico e pós-operatório imediato em 37 dos 54 casos (68,5%). Entre as complicações observadas, 7/19 (36,8%) ocorreram em pacientes submetidos à anestesia com halotano e 8/32 (25,2%) em pacientes anestesiados com isofluorano. A principal complicação neste estudo foi bradicardia, que acometeu 15/54 (27,8%) dos pacientes. Ocorreram dois óbitos em pacientes submetidos à técnica de “slot” cervical. É essencial o conhecimento das doenças neurológicas e das técnicas cirúrgicas e anestésicas para evitar alterações no sistema nervoso central, causadas pelos fármacos, pela doença ou associação destes fatores.
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