Qualidade de sementes de Hancornia speciosa Gomes em função do tempo de secagem

Autores

  • Paulo César Gomes dos Santos Universidade Federal de Paraíba
  • Edna Ursulino Alves Universidade Federal de Paraíba
  • Roberta Sales Guedes Universidade Federal de Paraíba
  • Kelina Bernardo Silva Universidade Federal de Paraíba
  • Edson de Almeida Cardoso Universidade Federal de Paraíba
  • Cosmo Rufino de Lima Universidade Federal de Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p343

Palavras-chave:

Mangaba, Sementes recalcitrantes, Viabilidade, Frutífera nativa

Resumo

A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes), da família Apocynaceae é originária do Brasil. Seus frutos são obtidos principalmente de forma extrativista e sua propagação é realizada por meio de sementes. O objetivo da pesquisa foi avaliar o efeito da secagem da semente na emergência e crescimento inicial de plântulas de H. speciosa. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Análises de Sementes do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba (CCA/UFPB), onde as sementes foram postas para secar sobre papel toalha em condições de laboratório pelos seguintes períodos: 0 (sem secagem), 24, 48, 72, 96, 120 e 144 horas. Determinou-se o teor de água, a porcentagem, primeira contagem e índice de velocidade de emergência, bem como o comprimento e a massa seca de plântulas. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com sete tratamentos em quatro repetições de 25 sementes. O teor de água das sementes foi reduzido de 56 para 12% após 144 horas de secagem; a emergência máxima (73%) ocorreu após 33 horas de secagem; na primeira contagem as maiores porcentagens de emergência (67%) foram obtidas após 16 horas de secagem; os maiores índices de velocidade de emergência (0,62) ocorreram após 21 horas de secagem; o comprimento da raiz reduziu linearmente ao longo da secagem, enquanto constatou-se maior comprimento da parte aérea (4,96 cm) quando as sementes foram submetidas à secagem por 57 horas. A secagem das sementes de H. speciosa é recomendada por até 48 horas.

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Biografia do Autor

Paulo César Gomes dos Santos, Universidade Federal de Paraíba

Aluno de Graduação em Agronomia do Departamento de Fitotecnoa, CCA, UFB- Universidade Federal de Paraíba, Areia-PB.

Edna Ursulino Alves, Universidade Federal de Paraíba

Professora Adjunta do Departamento de de Fitotecnoa, CCA, UFB- Universidade Federal de Paraíba, Caixa Postal 02, CEP: 58.397-000. Areia-PB.

Roberta Sales Guedes, Universidade Federal de Paraíba

Doutoranda do Agronomia, Departamento de, Fitotecnia, CCA, UFB- Universidade Federal de Paraíba. Areia-PB. 

Kelina Bernardo Silva, Universidade Federal de Paraíba

Doutoranda do Agronomia, Departamento de, Fitotecnia, CCA, UFB- Universidade Federal de Paraíba. Areia-PB. 

 

Edson de Almeida Cardoso, Universidade Federal de Paraíba

Mestrando em Agronomia, Departamento de Fitotecnia, CCA, UFB- Universidade Federal de Paraíba. Areia-PB. 

Cosmo Rufino de Lima, Universidade Federal de Paraíba

Mestrando em Agronomia, Departamento de Fitotecnia, CCA, UFB- Universidade Federal de Paraíba. Areia-PB. 

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Publicado

2010-07-30

Como Citar

Santos, P. C. G. dos, Alves, E. U., Guedes, R. S., Silva, K. B., Cardoso, E. de A., & Lima, C. R. de. (2010). Qualidade de sementes de Hancornia speciosa Gomes em função do tempo de secagem. Semina: Ciências Agrárias, 31(2), 343–352. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2010v31n2p343

Edição

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