Ovelha brasileira localmente adaptada: um modelo de adaptação para o semiárido
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p2261Palavras-chave:
Adaptabilidade, Características do pelame, Recursos genéticos, Condições naturais, Hormônios tireoidianos, Bioquímica sérica.Resumo
Os animais bem adaptados são caracterizados por manter a homeostase em condições naturais. O presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas fisiológicas e morfológicas, bem como identificar a relação entre esses parâmetros a fim de, manter o estado homeotérmico, na estação seca e chuvosa. As medições foram tomadas em 383 ovelhas da raça Morada Nova, na época seca e chuvosa. As variáveis estudadas incluíram temperatura retal (TR), frequência respiratória (FR), espessura do pelame (EP), comprimento do pelo (CP), diâmetro do pelo (D) e densidade numérica (DN). Foram coletadas amostras de sangue para determinar a concentração bioquímica, eritrogama e hormonal. Os parâmetros de sangue avaliados da raça Morada Nova não demonstraram variação do intervalo de referência estabelecido para ovinos, confirmando que seu perfil de adaptabilidade, mesmo sob alta radiação e temperaturas do ar. Foram realizadas análises multivariadas para determinar a relação entre características morfológicas, bioquímicas, eritrocitárias e hormonais em cada estação. As correlações de diferenças foram observadas de acordo com a estação do ano. Na estação seca, as correlações foram significativas entre TR, FR, PCV, T4, GLU, CT, HL, GLO e TP, enquanto que na estação seca as características que apresentaram maior correlação foram MCV, T4, T3, CRE, GLO, TP PCV e GLU. Em conclusão, as ovelhas Morada Nova conseguem manter a homeotermia, mesmo nas condições ambientais mais estressantes. Seu perfil hematológico, bioquímico e hormonal permanecem dentro da faixa de normalidade para ovinos, confirmando a adaptabilidade dessa raça local ao ambiente semiárido brasileiro.Downloads
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