Qualidade morfofisiológica de mudas de erva-mate produzidas por miniestaquia

Autores

  • Nathalia Pimentel Universidade Federal de Santa Maria
  • Kelen Haygert Lencina Universidade Federal de Santa Maria
  • Marina Favarin Pedroso Universidade Federal de Santa Maria
  • Tamires Manfio Somavilla Universidade Federal de Santa Maria
  • Dilson Antônio Bisognin Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3515

Palavras-chave:

Épocas do ano, Ilex paraguariensis, Produção de mudas, Sacos de polietileno, Tubetes.

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade morfofisiológica de mudas de erva-mate (Ilex paraguariensis A. St.-Hil.) produzidas por miniestaquia em quatro épocas do ano e cultivadas em diferentes recipientes. Para o enraizamento das miniestacas, brotações de quatro clones de erva-mate foram coletadas em quatro épocas do ano (Abril, Julho e Outubro de 2014 e Janeiro de 2015), seccionadas em miniestacas de gema única e cultivadas em iguais proporções de substrato comercial à base de casca de pinus, vermiculita média e areia de granulometria grossa. Após 60 dias de cultivo em câmara úmida, as miniestacas enraizadas foram transferidas para diferentes recipientes: tubete de polietileno rígido de 100 cm³ e sacos de polietileno de 500, 1500 e 3000 cm3, contendo substrato comercial à base de casca de pinus e terra de subsolo (2:1 v/v). Foi utilizado um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 4, com cinco repetições variando de 5 a 20 miniestacas por unidade experimental. Aos 30, 60, 90 e 120 dias de cultivo, as mudas de erva-mate foram avaliadas quanto a porcentagem de sobrevivência, altura da parte aérea, diâmetro de colo, relação entre a altura da parte aérea e diâmetro de colo e número de folhas. Somente aos 120 dias de cultivo, 10 mudas de cada tratamento foram tomadas ao acaso para a avaliação da relação massa seca da parte aérea e das raízes, índice de qualidade de Dickson, comprimento total, área superficial, volume total e número de extremidades das raízes. Miniestacas de erva-mate coletadas em julho de 2014 resultaram em mudas com maior altura da parte aérea, comprimento, área superficial, volume total e número de extremidades das raízes e índice de qualidade de Dickson, seguidas daquelas coletadas em outubro de 2014 e janeiro de 2015. Os sacos de polietileno, independentemente do volume, permitiram a produção de mudas de erva-mate com qualidade satisfatória tanto da parte aérea quanto do sistema radicial. Mudas de erva-mate de alta qualidade morfofisiológica podem ser produzidas por miniestaquia durante os meses de julho a janeiro e cultivadas em sacos de polietileno.

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Biografia do Autor

Nathalia Pimentel, Universidade Federal de Santa Maria

Engª Florestal, M.e, Discente do Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, Universidade Federal de Santa Maria, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Kelen Haygert Lencina, Universidade Federal de Santa Maria

Engª Florestal, Drª em Engenharia Florestal, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Marina Favarin Pedroso, Universidade Federal de Santa Maria

Discente, Curso de Graduação em Engenharia Florestal, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Tamires Manfio Somavilla, Universidade Federal de Santa Maria

Engª Florestal, Discente do Curso de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

Dilson Antônio Bisognin, Universidade Federal de Santa Maria

EngºAgrº, Prof. PhD, Departamento de Fitotecnia, UFSM, Santa Maria, RS, Brasil.

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Publicado

2017-11-23

Como Citar

Pimentel, N., Lencina, K. H., Pedroso, M. F., Somavilla, T. M., & Bisognin, D. A. (2017). Qualidade morfofisiológica de mudas de erva-mate produzidas por miniestaquia. Semina: Ciências Agrárias, 38(6), 3515–3528. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n6p3515

Edição

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