Níveis de suplementação em vacas não-lactantes em pastejo no período das águas
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p885Palavras-chave:
Concentrado, Consumo de forragem, Parâmetros ruminais.Resumo
Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de suplementação concentrada (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 kg dia-1) em vacas leiteiras mantidas em pasto de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia no período das águas, sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizadas quatro vacas mestiças Holandês x Zebu, não lactantes, com peso corporal médio de 521,69±31,98 kg no início do experimento distribuídas aleatoriamente em delineamento em quadrado latino 4X4. Cada período teve duração de 17 dias, sendo os 10 dias iniciais para adaptação dos animais aos tratamentos e os sete dias restantes para coletas de dados. Não houve efeito (P > 0,05) dos níveis de suplementação sobre o consumo de matéria seca total com redução linear (P < 0,05) no consumo de matéria seca de forragem. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo. Houve aumento linear (P < 0,05) do tempo de ruminação diurna e total com o aumento dos níveis de suplementação. Não houve efeito significativo dos níveis de suplementação (P > 0,05) e tempo após a suplementação sobre o pH ruminal. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal apresentou comportamento quadrático (P < 0,05) em relação aos tempos após a alimentação, sendo estimado valor máximo de 17,61 mg dL-1 no tempo 3,87 horas após a alimentação. O aumento dos níveis de suplementação para vacas leiteiras mantidas a pasto reduz o consumo de forragem, sem afetar negativamente o consumo de matéria seca total e sem alterar os valores de pH do líquido ruminal.Downloads
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