Níveis de suplementação em vacas não-lactantes em pastejo no período das águas

Autores

  • Joelson Antonio Silva Universidade Federal de Mato Grosso
  • Luciano da Silva Cabral Universidade Federal de Mato Grosso
  • Daniel de Paula Sousa Universidade Federal de Mato Grosso
  • André Soares de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso
  • Rosemary Lais Galati Universidade Federal de Mato Grosso
  • Marcelo Diniz dos Santos Universidade de Cuiabá
  • Nelcino Francisco de Paula Universidade Federal de Mato Grosso
  • Camilla Gabriela Miranda Silva Universidade Federal de Mato Grosso
  • Wagner Soares da Costa Júnior Universidade Federal de Mato Grosso
  • Isis Scatolin de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p885

Palavras-chave:

Concentrado, Consumo de forragem, Parâmetros ruminais.

Resumo

Objetivou-se avaliar o efeito de níveis de suplementação concentrada (1,5; 3,0; 4,5 e 6,0 kg dia-1) em vacas leiteiras mantidas em pasto de Panicum maximum Jacq. cv. Tanzânia no período das águas, sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes e parâmetros ruminais. Foram utilizadas quatro vacas mestiças Holandês x Zebu, não lactantes, com peso corporal médio de 521,69±31,98 kg no início do experimento distribuídas aleatoriamente em delineamento em quadrado latino 4X4. Cada período teve duração de 17 dias, sendo os 10 dias iniciais para adaptação dos animais aos tratamentos e os sete dias restantes para coletas de dados. Não houve efeito (P > 0,05) dos níveis de suplementação sobre o consumo de matéria seca total com redução linear (P < 0,05) no consumo de matéria seca de forragem. Não houve efeito (P > 0,05) dos tratamentos nos coeficientes de digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, proteína bruta e extrato etéreo. Houve aumento linear (P < 0,05) do tempo de ruminação diurna e total com o aumento dos níveis de suplementação. Não houve efeito significativo dos níveis de suplementação (P > 0,05) e tempo após a suplementação sobre o pH ruminal. A concentração de nitrogênio amoniacal ruminal apresentou comportamento quadrático (P < 0,05) em relação aos tempos após a alimentação, sendo estimado valor máximo de 17,61 mg dL-1 no tempo 3,87 horas após a alimentação. O aumento dos níveis de suplementação para vacas leiteiras mantidas a pasto reduz o consumo de forragem, sem afetar negativamente o consumo de matéria seca total e sem alterar os valores de pH do líquido ruminal.

Biografia do Autor

Joelson Antonio Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, Universidade Federal de Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Luciano da Silva Cabral, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Daniel de Paula Sousa, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

André Soares de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Rosemary Lais Galati, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Marcelo Diniz dos Santos, Universidade de Cuiabá

Prof., Pós-Doutor do Programa de Pós-Graduação em Biociência Animal, Universidade de Cuiabá, UNIC, Cuiabá, MT, Brasil.

Nelcino Francisco de Paula, Universidade Federal de Mato Grosso

Prof. Dr., Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Camilla Gabriela Miranda Silva, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Wagner Soares da Costa Júnior, Universidade Federal de Mato Grosso

Discente de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

Isis Scatolin de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso

Profª Drª, Departamento de Zootecnia e Extensão Rural, UFMT, Cuiabá, MT, Brasil.

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Publicado

2017-05-02

Como Citar

Silva, J. A., Cabral, L. da S., Sousa, D. de P., Oliveira, A. S. de, Galati, R. L., Santos, M. D. dos, … Oliveira, I. S. de. (2017). Níveis de suplementação em vacas não-lactantes em pastejo no período das águas. Semina: Ciências Agrárias, 38(2), 885–894. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n2p885

Edição

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