Caroço de algodão em dietas sem volumoso para cordeiros confinados

Autores

  • João Rufino Junior Universidade Federal do Mato Grosso
  • Daniel Marino Guedes Carvalho Universidade Federal do Mato Grosso
  • Jocely Gomes Souza Universidade Federal da Bahia
  • Luciano da Silva Cabral Universidade Federal do Mato Grosso
  • Janaina Januário da Silva Universidade Federal do Mato Grosso
  • Marinaldo Divino Ribeiro Universidade Federal de Mato Grosso
  • Thiago Luiz Queiroz Arnoldo Universidade Federal de Mato Grosso
  • André Soares Oliveira Universidade Federal do Mato Grosso
  • Juliane Quenoizoré Soares Universidade Federal do Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2727

Palavras-chave:

Comportamento ingestivo, Custo de produção, Desempenho, Digestibilidade, Ovinocultura.

Resumo

Objetivou-se avaliar o desempenho, consumo, comportamento ingestivo, os custos de produção e os parâmetros nutricionais de ovinos alimentados com dietas contendo diferentes teores de caroço de algodão - zero, 10, 20, 30 e 40%. Foram realizados dois experimentos, em que no primeiro foi usado um Delineamento Inteiramente Casualisado, com cinco tratamentos e seis repetições. Os animais foram mantidos em baias coletivas. O experimento teve duração de 70 dias, sendo os animais pesados no início e final do experimento. No segundo experimento, foram usados cinco animais por meio de quadrado latino 5x5, divididos em cinco períodos de 14 dias, totalizando 70 dias experimentais. Os consumos MS, MO, PB, EE, FDN e CNF foram influenciados de forma quadrática (P<0,01) pelos níveis de caroço de algodão na dieta. Os níveis de caroço de algodão tiveram efeito quadrático (<0,01) apenas sobre a digestibilidade do EE, não sendo observado efeito sobre os demais nutrientes (P>0,05). Não foram observados efeitos (P>0,05) dos níveis de caroço de algodão nas dietas sobre o ganho médio diário, sendo obtido valor médio de 200,8 g/animal/dia, bem como sobre o comportamento ingestivo dos animais (P>0,05). Foram encontradas margens brutas de R$ 0,18 e 0,19 por animal/dia, respectivamente para os níveis 10 e 20% de caroço de algodão. Recomenda-se a inclusão de até 20% de caroço de algodão na ração de cordeiros confinados sem o fornecimento de volumoso.

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Biografia do Autor

João Rufino Junior, Universidade Federal do Mato Grosso

Zootecnista, M.e em Zootecnia pela UFGD, Discente do Curso de Doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT, Cuiabá, MT.

Daniel Marino Guedes Carvalho, Universidade Federal do Mato Grosso

Zootecnista, Prof. Dr., UFMT, Barra do Garça, MT.

Jocely Gomes Souza, Universidade Federal da Bahia

Zootecnista, M.e em Ciência Animal, UFMT, Discente do Curso de Doutorado em Zootecnia, UFBA, Salvador, BA.

Luciano da Silva Cabral, Universidade Federal do Mato Grosso

Zootecnista, Prof. Dr., UFMT, Cuiabá, MT.

Janaina Januário da Silva, Universidade Federal do Mato Grosso

Zootecnista, Profª Drª, Deptº de Ciências Básicas e Produção Animal, UFMT, Cuiabá, MT.

Marinaldo Divino Ribeiro, Universidade Federal de Mato Grosso

Zootecnista, Prof. Dr., UFMT, Cuiabá, MT.

Thiago Luiz Queiroz Arnoldo, Universidade Federal de Mato Grosso

Engº Agrº, Me. em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT.

André Soares Oliveira, Universidade Federal do Mato Grosso

Zootecnista, Prof. Dr., UFMT, Cuiabá, MT.

Juliane Quenoizoré Soares, Universidade Federal do Mato Grosso

Médica Veterinária, Discente do Curso de Mestrado em Ciência Animal, UFMT, Cuiabá, MT.

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Publicado

2015-08-17

Como Citar

Rufino Junior, J., Carvalho, D. M. G., Souza, J. G., Cabral, L. da S., Silva, J. J. da, Ribeiro, M. D., … Soares, J. Q. (2015). Caroço de algodão em dietas sem volumoso para cordeiros confinados. Semina: Ciências Agrárias, 36(4), 2727–2738. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2727

Edição

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