Caroço de algodão em dietas sem volumoso para cordeiros confinados
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n4p2727Palavras-chave:
Comportamento ingestivo, Custo de produção, Desempenho, Digestibilidade, Ovinocultura.Resumo
Objetivou-se avaliar o desempenho, consumo, comportamento ingestivo, os custos de produção e os parâmetros nutricionais de ovinos alimentados com dietas contendo diferentes teores de caroço de algodão - zero, 10, 20, 30 e 40%. Foram realizados dois experimentos, em que no primeiro foi usado um Delineamento Inteiramente Casualisado, com cinco tratamentos e seis repetições. Os animais foram mantidos em baias coletivas. O experimento teve duração de 70 dias, sendo os animais pesados no início e final do experimento. No segundo experimento, foram usados cinco animais por meio de quadrado latino 5x5, divididos em cinco períodos de 14 dias, totalizando 70 dias experimentais. Os consumos MS, MO, PB, EE, FDN e CNF foram influenciados de forma quadrática (P<0,01) pelos níveis de caroço de algodão na dieta. Os níveis de caroço de algodão tiveram efeito quadrático (<0,01) apenas sobre a digestibilidade do EE, não sendo observado efeito sobre os demais nutrientes (P>0,05). Não foram observados efeitos (P>0,05) dos níveis de caroço de algodão nas dietas sobre o ganho médio diário, sendo obtido valor médio de 200,8 g/animal/dia, bem como sobre o comportamento ingestivo dos animais (P>0,05). Foram encontradas margens brutas de R$ 0,18 e 0,19 por animal/dia, respectivamente para os níveis 10 e 20% de caroço de algodão. Recomenda-se a inclusão de até 20% de caroço de algodão na ração de cordeiros confinados sem o fornecimento de volumoso.
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