Contaminação do leite em diferentes pontos da produção leiteira: ii) microrganismos mesófilos, psicrotróficos e proteolíticos

Autores

  • Elsa Helena Walter de Santana Universidade Estadual de Londrina
  • Vanerli Beloti Universidade Estadual de Londrina
  • Ernest Eckehardt Müller Universidade Estadual de Londrina
  • Márcia de Aguiar Ferreira Universidade Estadual de Londrina
  • Luciane Bilia de Moraes Universidade Estadual de Londrina
  • Mykel Stepanni Pereira Universidade Estadual de Londrina
  • Viviane Vieira Gusmão Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2004v25n4p349

Palavras-chave:

Leite, Qualidade, Psicrotróficos, Proteolíticos, Refrigeração.

Resumo

Os psicrotróficos são microrganismos que têm capacidade de multiplicação em temperaturas de refrigeração. Produzem enzimas termorresistentes como proteases e lipases que promovem alterações organolépticas no leite e comprometem a produção de derivados. Com o objetivo de determinar a freqüência desses microrganismos a produção do leite, foram estudadas 04 propriedades da região de Londrina, PR, analisando diversos pontos do processo. Determinou-se a contagem de microrganismos aeróbios mesófilos (48hs a 35ºC), psicrotróficos (25hs a 21ºC), psicrotróficos proteolíticos (72 hs a 22ºC) e as características morfotintoriais da microbiota psicrotrófica proteolítica predominante. Os principais pontos de contaminação por psicrotróficos foram a água residual de latões, tanques de expansão e tetos higienizados inadequadamente, sendo que os psicrotróficos proteolíticos predominam nos latões e tetos. Bacilos Gram negativos representaram 45% da microbiota proteolítica de todo o processo de produção, no leite refrigerado corresponderam a 69% dos psicrotróficos proteolíticos encontrados e ainda predominaram nos tetos higienizados, teteiras, água residual de latões e tanques de expansão. As contagens de psicrotróficos superaram as de mesófilos em leite refrigerado, mostrando que a pesquisa de psicrotróficos é ideal para avaliar a real carga microbiana do leite refrigerado. Como a refrigeração a 4oC não inibe o crescimento deste grupo de microrganismos, deve-se evitar sua incorporação ao leite durante a produção, havendo necessidade da adoção de boas práticas de manejo em todo o processo produtivo.

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Biografia do Autor

Elsa Helena Walter de Santana, Universidade Estadual de Londrina

Médica Veterinária, Mestre em Sanidade Animal – Universidade Estadual de Londrina – PR. Tel: (43) 3714708/ 33434423.

Vanerli Beloti, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, CCA/ DMVP/ UEL – Londrina PR.

Ernest Eckehardt Müller, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, CCA/ DMVP/ UEL – Londrina PR.

Márcia de Aguiar Ferreira, Universidade Estadual de Londrina

Docente do Departamento de Medicina Veterinária Preventiva, CCA/ DMVP/ UEL – Londrina PR. Médica Veterinária, responsável pelo Laboratório de Inspeção de produtos de Origem Animal, CCA/DMVP/ UEL. Londrina –PR.

Luciane Bilia de Moraes, Universidade Estadual de Londrina

Médico Veterinário, Mestrando do Curso Ciência Animal, UEL, Londrina, PR.

Mykel Stepanni Pereira, Universidade Estadual de Londrina

Médico Veterinário, Mestrando do Curso Ciência Animal, UEL, Londrina, PR.

Viviane Vieira Gusmão, Universidade Estadual Paulista

Médica Veterinária, Mestranda, UNESP, S. J. do Rio Preto, SP.

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Publicado

2004-05-30

Como Citar

Santana, E. H. W. de, Beloti, V., Müller, E. E., Ferreira, M. de A., Moraes, L. B. de, Pereira, M. S., & Gusmão, V. V. (2004). Contaminação do leite em diferentes pontos da produção leiteira: ii) microrganismos mesófilos, psicrotróficos e proteolíticos. Semina: Ciências Agrárias, 25(4), 349–358. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2004v25n4p349

Edição

Seção

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