Nutrientes, antinutrientes e detoxificação do farelo de crambe para uso na nutrição animal
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n6p3345Palavras-chave:
Fonte protéica, Farelo vegetal, Redução de antinutrientes, Valor nutricional.Resumo
Associada à produção de biocombustíveis de fontes vegetais, há geração de vários coprodutos passíveis de utilização na nutrição animal, os quais necessitam de estudos minuciosos para aplicabilidade ampla e segura. O farelo de crambe é um coproduto ainda pouco conhecido e são necessários estudos para melhor avaliar seu potencial nutricional. Neste contexto, o estudo foi conduzido com o objetivo de mensurar grupos químicos de interesse (nutrientes e antinutrientes) e digestibilidade proteica in vitro do farelo de crambe nas formas in natura e reduzida em antinutrientes. Para retirar antinutrientes foram aplicadas soluções ácida (adição de ácido sulfúrico concentrado à água até pH 1,0) e alcoólica (etanol comercial 92,8º) sobre o farelo in natura. Os resultados demonstraram que o tratamento químico elevou o teor de fibra e matéria mineral e reduziu a concentração de proteína bruta, aminoácidos, gordura, cálcio e fósforo assim como compostos fenólicos, taninos (totais, condensados, hidrolisáveis) e ácido fítico. Embora o tratamento químico tenha alterado o balanço da maioria dos constituintes de interesse nutricional, o seu efeito não foi observado na digestibilidade proteica in vitro. As características nutricionais e antinutricionais obtidas para este farelo podem colaborar no indicativo de uma fonte proteica alternativa para a nutrição animal.
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