Cómo el alumno analiza una crónica sin el narrador de la historia?
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2019v19n2p215Palabras clave:
Crónica, Narrador, Actividades inferenciales, Toma de concienciaResumen
El presente artículo tiene como objetivo enseñar a los alumnos de 5º de nivel fundamental procedimientos de lectura con el din de que ellos desenvuelvan un comportamiento lector. De esta forma, la intención de este trabajo fue tornar observable para los alumnos las crónicas construidas con la presencia o no del narrador. Así, fue necesario crear una secuencia de actividades con preguntas inferenciales que implican, probablemente, la toma de conciencia sobre el objeto de conocimiento. Por ello, el trabajo está fundamentado en la concepción interaccionista socio-discursiva (BAKHTIN, 2016; DOLZ; GAGNON; DECÂNDIO, 2010; SCHNEUWLY, 2004) y en las ideas de Vygotsky (2007, 2009), al discutir el proceso de toma de conciencia y las relaciones de interacción social que permiten el avance significativo en el aprendizaje y en el desarrollo del alumno, entre otros autores. Los resultados muestran que, al realizar buenas intervenciones, ellas conducen al alumno a reflexionar sobre el texto estudiado, tornando observable los aspectos lingüísticos y notacional usados por los autores. En conclusión, enseñar los procedimientos de lectura permite que, posteriormente, el alumno pueda realizar elecciones de los elementos que componen una narrativa para sus propios textos.Citas
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