Os “holandeses” e os “brasileiros” de Arapoti/PR: as (re)negociações culturais na alimentação

Ályda Henrietta Zomer

doi:10.5433/1519-5392.2017v17n2p149

Autores/as

Ályda Henrietta Zomer Universidade Estadual de Campinas http://orcid.org/0000-0003-0067-792X

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2017v17n2p149

Palabras clave:

(Re) negociación cultural, La memoria, Inmigrantes holandeses

Resumen

Un grupo de familias inmigrantes, procedentes de Holanda, después de un largo viaje de barco y de autobús, desembarcó en Arapoti / PR el día 09 de junio. Desde la fundación de la colonia holandesa de Arapoti/PR [de que la investigadora forma parte], esas familias se relacionan de una forma u otra con los brasileños ya habitantes de la ciudad. En este contexto sociolingüístico complejo, por lo que comporta diálogos interculturales (GARCIA CANCLINI, 2013, JANZEN, 2005), este trabajo, un recorte de una investigación de maestría, busca comprender por medio de las historias orales y otros lenguajes - la lengua como caleidoscopio (CÉSAR; CAVALCANTI, 2007) - por las cuales las reminiscencias de las memorias también se manifiestan (JOUTARD, 2008; POLLAK, 1989; PORTELLI, 2000), como ocurren las (re) negociaciones culturales entre esos "holandeses" y "brasileños" en la / por la alimentación. Para ello, afiliándose a la Lingüística Aplicada trans / interdisciplinaria, el trabajo se fundamenta bajo el eje de la noción del entre-lugar (BHABHA, 2013) junto a la flexibilización del concepto de comunidad imaginada (ANDERSON, 2008; HOBSBAWM, 1990) se piensa cómo esos sujetos movilizan el imaginario social en sus prácticas discursivas relacionadas a la alimentación. Metodológicamente, el estudio fue orientado por una perspectiva cualitativa-interpretativista etnográfica. Los resultados sugieren que incluso ante una discusión comprometida en subvertir el concepto tradicional de cultura, con vistas a los procesos de hibridación cultural, en la alimentación y sus diferentes lenguajes muchas veces las clasificaciones (WOODWARD, 2009) continúan fundamentadas en binarismos, aunque los procesos de hibridación cultural, que están constituidos también por desencuentros culturales, sean evidentes en los hábitos alimentarios de esos sujetos locales.

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Biografía del autor/a

Ályda Henrietta Zomer, Universidade Estadual de Campinas

Estudiante de doctorado en el Instituto de Estudios del Lenguaje de la Universidad Estatal de Campinas

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