O gênero crônica argumentativa e a construção de sua aprendizagem pelos alunos: a atuação do professor e do livro didático de português

Autores

  • Sílvio Ribeiro da Silva Universidade Federal de Goiás

DOI:

https://doi.org/10.5433/1519-5392.2010v10n1p219

Palavras-chave:

Ensino/aprendizagem de língua materna, Argumentação, Livro Didático de Português, Produção de Textos Escritos

Resumo

Neste texto, apresentamos uma reflexão acerca de como o livro didático de Português – LDP – e o professor propõem o ensino de produção escrita da crônica argumentativa numa sala de aula de 8° ano de uma escola pública. A pergunta motivadora é: como a crônica argumentativa é trabalhada nas atividades de produção escrita de um LDP e como o professor transmite esse trabalho aos alunos? Para respondê-la, apresentamos um estudo baseado nos procedimentos metodológicos da Linguística Aplicada (LA) com base interpretativista, focalizando o processo de uso da linguagem. O corpus de análise é constituído pela proposta de produção escrita apresentada pelo LDP Português – Linguagens, pelas aulas em que a professora desenvolveu as atividades relacionadas a essa proposta de produção e pelos textos escritos pelos alunos. A base teórica principal de apoio à análise dos dados é constituída de Perelman & Olbrechts-Tyteca (2005), Toulmin (2006) e Schneuwly (1988). Com a análise dos dados, percebemos que os alunos conseguem, de maneira geral, produzir textos argumentativos escritos, levando para eles reflexos do conhecimento extraescolar sobre sua produção, tendo em vista marcas estilísticas e temáticas, detectadas nos textos, não ensinadas pelo LDP nem pela professora.

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Biografia do Autor

Sílvio Ribeiro da Silva, Universidade Federal de Goiás

Doutor em Linguística Aplicada (UNICAMP). Professor na Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí.

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Como Citar

SILVA, Sílvio Ribeiro da. O gênero crônica argumentativa e a construção de sua aprendizagem pelos alunos: a atuação do professor e do livro didático de português. Entretextos, Londrina, v. 10, n. 1, p. 219–246, 2010. DOI: 10.5433/1519-5392.2010v10n1p219. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/entretextos/article/view/5499. Acesso em: 25 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos