A vivência do morto: a preservação de monumentos histórico-culturais em ruínas
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-9126.2010v4n7p45Palavras-chave:
Patrimônio histórico-cultural, Preservação, RuínasResumo
As ruínas emergem enquanto alegoria pro meio da representação do que a edificação uma vez foi, contudo não mais o é. Também é um monumento do presente e por isso existe em correlação com a vivência das cidades e suas memórias. As ruínas, deste modo, apresentam- se como um fator de afirmações coletivas, individuais e/ou nacionais a partir de sentimentos despertados por este “morto” que luta por sobrevivência e vida na sociedade a qual pertence. Neste trabalho, buscamos, então, compreender o patrimônio histórico-cultural e o debate de sua preservação a partir do pensamento de John Ruskin, Eugène Viollet-le-duc e Cesare Brandi em relação com a ação prática voltada, mais especificamente, para a ruína. A fim de, com isto, entender até onde se pode ter e vivenciar as ruínas na sociedade – um morto que vive na mesma mediante a alegoria.
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