La voz androide en la poesía digital algorítmica y autogenerada en "Big Data" (2019), "Emociones artificiales" (2017) y "Mb-r-èz yàx mtí Gemido de águila" (2018)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2025vol45n1p157Palavras-chave:
Voz androide, poesía algorítmica, subjetividad poshumana, literatura digital hispanoamericanaResumo
El presente artículo examina tres obras de poesía digital algorítmica y autogenerada - Big Data (Bonilla y Mata 2019), Emociones artificiales (Läufer 2017) y Mb-r-èz yàx mtí Gemido de águila (Zapoteco 3.0, 2018) - desde la perspectiva posthumanista de la voz androide como instancia de enunciación. A partir de una lectura constelar, se plantea que estas obras problematizan las nociones tradicionales de autoría, subjetividad y lenguaje, al desplegar voces poéticas generadas por algoritmos que simulan características humanas. Big Data pone en escena la vigilancia algorítmica y la disolución de la individualidad, Emociones artificiales ironiza sobre la autenticidad emocional en contextos computacionales, y Gemido de águila articula una poética digital descolonizadora que reivindica el zapoteco como lengua de enunciación estética. En conjunto, las tres propuestas constituyen un laboratorio poético-tecnológico donde la subjetividad ya no se concibe como interioridad humana, sino como un ensamblaje dinámico entre código, afecto, cultura y tecnología. Así, la voz androide se presenta como figura estética clave para comprender los desplazamientos contemporáneos en la literatura digital, en diálogo con los postulados teóricos de Ferrando, Braidotti y Haraway sobre la subjetividad posthumana.
Downloads
Referências
Obras citadas.
Adell, Joan-Elies. "Las palabras y las máquinas. Una aproximación a la creación poética digital." Sánchez-Mesa, Domingo (ed.), Literatura y cibercultura. Arco/Libros, S.L., 2004, pp. 267-296.
Bonilla, Diego y Mata, Rodolfo. Big Data. Bioelectricdot.net, 2019. Disponible en: https://www.bioelectricdot.net/bigdataespano.
Braidotti, Rosi. Lo posthumano. Gedisa Editorial, 2013.
Corominas, Joan. Breve diccionario etimológico de la lengua castellana. Editorial Gredos, 1987.
Correa-Díaz, Luis. "Poesía e Inteligencia Artificial: Snapshots Críticos." Cartografía Crítica de la Literatura Digital Latinoamericana, organizado por Carolina Gainza, Nohelia Meza y Rejane Rocha, EdUFSCar, 2023.
Ferrando, Francesca. Philosophical Posthumanism. Bloomsbury, 2019.Flores, Leonardo. "Digital Poetry". Ryan, Marie-Laure, Lori Emerson and Benjamin J. Robertson (eds.), The Johns Hopkins Guide to Digital Media. The Johns Hopkins University Press, 2014, pp. 155-161.
Gainza, Carolina. "Hackeo cultural: estéticas y políticas en la era digital." Estética, medios masivos y subjetividades, editado por Pablo Corro et al., Pontificia Universidad Católica de Chile, 2016, pp. 75-85.
Haraway, Donna. "A Cyborg Manifesto: Science, Technology, and Socialist-Feminism in the Late Twentieth Century." Manifestly Haraway, University of Minnesota Press, 2016, pp. 3-90. DOI: https://doi.org/10.5749/minnesota/9780816650477.003.0001
Hayles, Katherine. How We Became Posthuman: Virtual Bodies in Cybernetics, Literature, and Informatics. University of Chicago Press, 1999. DOI: https://doi.org/10.7208/chicago/9780226321394.001.0001
Kozak, Claudia. "Derivas literarias digitales: (des)encuentros entre experimentalismo y flujos culturales masivos." Heterotopías del Área de Estudios Críticos del Discurso de FFyH, vol. 2, no. 3, junio de 2019, pp. 1-24.
Läufer, Milton. Emociones artificiales. Sitio web personal de Milton Läufer, 2017. Disponible en: http://www.miltonlaufer.com.ar/.
Sanz, Amelia. "Digital Humanities or Hypercolonial Studies?" RICT Responsible Innovation, 2013.
Taylor, Claire, y Thea Pitman. Latin American Cyberculture and Cyberliterature. University of Liverpool Press, 2007. DOI: https://doi.org/10.5949/UPO9781846313462
Zapoteco 3.0. Mb-r-èz yàx mtí. Gemido de águila. Centro Cultural Digital, 2018. Disponible en: http://poesiaelectronica.centroculturadigital.mx/zapoteco-tres-punto-cero/.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Enrique Cisternas

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution International 4.0 License, permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em linha (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.














