Com um mínimo de literatura: aproximações entre convenções formais do realismo de 1930 e a imprensa contemporânea

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2014v28p53

Palavras-chave:

Teoria literária, Literatura brasileira, Jornalismo

Resumo

O objetivo deste artigo é evidenciar a utilização de convenções literárias em textos do jornalismo impresso diário a partir dos anos 1990. Defendemos a tese de que algumas reportagens que têm como objetivo a sensibilização do leitor quanto a temas de interesse social dialogam com convenções estéticas e temáticas que se firmaram na década de 1930. O estudo exemplifica essas características com uma reportagem publicada no jornal Folha de S. Paulo.

Biografia do Autor

Marcelo Fernando de Lima, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Mestre e Doutor em Letras pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Professor-adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Maurini de Souza, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Mestre em Letras e Doutora em Sociolinguística pela Universidade Federal do Paraná. Professora na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Referências

AMADO, Jorge. Cacau. Rio de Janeiro: Record, 1980.

ANTENORE, Armando. Zefa: uma biografia da miséria. Folha de S. Paulo (São Paulo), Mapa da exclusão: 8, 26 set. 1998.

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas: magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1993.

BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo: Edusp, 2006.

CANDIDO, Antonio. A educação pela noite e outros ensaios. São Paulo: Ática, 2000.

CHARAUDEAU, Patrick. Discurso das mídias. São Paulo: Contexto, 2006.

COMPAGNON, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.

COSTA, Cristiane. Pena de aluguel: escritores jornalistas do Brasil (1904-2004). São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

EAGLETON, Terry. A função da crítica. São Paulo: Marins Fontes, 1991.

ECO, Umberto. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1968.

GALVÃO, Walnice Nogueira. As musas sob assédio: literatura e indústria cultural no Brasil. São Paulo: Senac, 2005.

GIDDENS, Anthony. The consequences of Modernity. London: Polity, 1991.

GENRO, Adelmo. O enigma da pirâmide: para uma teoria marxista do jornalismo. Porto Alegre: Tchê, 1987.

LAFETÁ, João Luiz. 1930: a crítica e o Modernismo. São Paulo: Duas Cidades, 2000.

MCQUAIL, Denis. Mass Communication theory. London: Sage, 2010.

REIS, Carlos e Ana Cristina M Lopes. Dicionário de teoria narrativa. São Paulo: Ática, 1988.

SANTIAGO, Silviano. O cosmopolitismo do pobre: crítica literária e crítica cultural. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

STEINER, George. Extraterritorial: a literatura e a revolução da linguagem. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

SÜSSEKIND, Flora. Tal Brasil. Qual romance. Rio de Janeiro: Achimé, 1984.

SCHUDSON, Michael. Descobrindo a notícia: uma história social dos jornais nos Estados Unidos. Petrópolis: Vozes, 2010.

WATT, Ian. A ascensão do romance: estudos sobre Defoe, Richardson e Fielding. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

Downloads

Publicado

20-12-2014

Como Citar

Lima, Marcelo Fernando de, e Maurini de Souza. “Com Um mínimo De Literatura: Aproximações Entre convenções Formais Do Realismo De 1930 E a Imprensa contemporânea”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 28, dezembro de 2014, p. 53-65, doi:10.5433/1678-2054.2014v28p53.

Edição

Seção

Artigos