A ironia romântica como fio condutor para a interpretação do romance "Desonra"
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2014v27p27Palavras-chave:
Desonra, Narrativa, Ironia românticaResumo
Neste artigo, apresentamos uma proposta interpretativa para o romance Desonra, de J.M. Coetzee, à luz da ironia romântica. Através dela, remetemos aos possíveis conhecimentos gerados e veiculados pela obra a partir da leitura realizada. A hipótese norteadora é a de que se trata de uma narrativa literária que apresenta problemas contundentes do mundo contemporâneo, tais como mudanças socioculturais significativas e situações específicas inerentes à condição humana. Abordamos a questão da ironia romântica considerando-a como a perspectiva filosófica que possibilita nossa proposta interpretativa.Downloads
Referências
COETZEE, J.M. Desonra. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
CUNHA, Cilaine Alves. Peregrinações da ironia romântica de Machado de Assis. Ângulo. 2008 (abr./jun.), n. 113, pp. 35-43.
DUARTE, Lelia P. Ironia e humor na literatura. São Paulo: Alameda, 2006.
HUTCHEON, Linda. Teoria e política da ironia. Belo Horizonte: UFMG, 2000.
KIERKEGAARD, Sooren A. O conceito de ironia: constantemente referido a Sócrates. 2. ed. Bragança Paulista: Editora Universitária, São Francisco, 2005.
MUECKE, D.C. Ironia e o irônico. São Paulo: Perspectiva, 1995.
SCHLEGEL, Friedrich. O dialeto dos fragmentos. São Paulo: Iluminuras, 1997.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Os(as) autores(as) mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, sendo o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution International 4.0 License, permitido o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
b) Os(as) autores(as) têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho em linha (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
d) Os(as) autores(as) dos trabalhos aprovados autorizam a revista a, após a publicação, ceder seu conteúdo para reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares.
e) Os(as) autores(as) assumem que os textos submetidos à publicação são de sua criação original, responsabilizando-se inteiramente por seu conteúdo em caso de eventual impugnação por parte de terceiros.