Sousândrade-Guesa e a cidade-inferno
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2008v12p89Palavras-chave:
Poesia, Sousândrade, Cidade, CapitalismoResumo
A proposta desse ensaio é, a partir de uma leitura de “O Inferno de Wall Street”, de Joaquim de Sousândrade, pensar Nova Iorque, a metrópole mãe concentradora do poder capitalista, como uma cidade-inferno, onde Sousândrade-Guesa - esse símbolo do excluído de ontem e de hoje, dos deslocados, dos miseráveis, dos desvalidos, dos vencidos - é morto pelos ursos-especuladores da bolsa. Ele é um homo sacer, uma vida matável mas não sacrificável, aquele que, nas palavras de Jacques Rancière, “viu a visão excessivamente forte, insustentável, e que, a partir de então, nunca mais se conciliará com o mundo da representação”.Downloads
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