Representação animal e dominação humana: uma leitura da obra "O sofá estampado", de Lygia Bojunga

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2022v42p57-67

Palavras-chave:

Estudos Animais, zooliteratura, Lygia Bojunga.

Resumo

O campo de investigação dos Estudos Críticos Animais tem ganhado grandes contribuições nas últimas décadas ao se atentar às relações existentes entre os animais humanos e não humanos. Aplicando os conceitos dos aportes teóricos que focam nos animais e na natureza na Literatura, como os estudos de Kerridge e Sammells (1998), Culler (2016), Agamben (2004), Singer (2010), Berger (2003), Maciel (2007) e Bravo (2011), este artigo objetiva investigar a maneira como os animais são representados na obra O sofá estampado (1980), de Lygia Bojunga, no que tange à dominação promovida pelos seres humanos. Com a análise e a discussão das personagens da obra foram constatadas três faces da representação dos animais em relação ao poder dominante dos seres humanos, sendo que a primeira se refere à figura do animal dominado pelo ser humano. Em seguida, outra representação observada é do animal dominado que supera essa condição, mas reproduz o comportamento do dominador humano. Por fim, a última face trata-se da personagem animal consciente da dominação humana e engajada na luta pelos direitos dos animais e da natureza.

 

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Biografia do Autor

Fernanda Favaro Bortoletto, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Graduação em Letras pela UEM, 2021.

Evely Vânia Libanori, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Doutora em Letras pela UNESP/Assis, 2006.
Professora da Universidade Estadual de Maringá. 

Referências

AGAMBEN, Giorgio. The open: man and animal. California: Stanford U P, 2004. DOI: https://doi.org/10.1515/9780804767064

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SINGER, Peter. Libertação animal. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.

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Publicado

18-09-2022

Como Citar

Bortoletto, Fernanda Favaro, e Evely Vânia Libanori. “Representação Animal E dominação Humana: Uma Leitura Da Obra ‘O Sofá estampado’, De Lygia Bojunga: ”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 42, nº 1, setembro de 2022, p. 57-67, doi:10.5433/1678-2054.2022v42p57-67.

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