A lógica do dinheiro e a cidade moderna em Os ratos
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2008v12p16Palavras-chave:
Ficção, Dyonélio Machado, Atitude blasé, Cidade modernaResumo
Examina-se o romance Os ratos, de Dyonélio Machado, tendo em vista a crítica da modernidade empreendida por Georg Simmel, no contexto de uma economia monetária desenvolvida, socializante e agregadora das ações cotidianas. Do mesmo modo que a cidade é o centro da circulação do dinheiro, ela é lugar propício para a atitude blasé, a indiferença diante de tudo e todos, que resulta em uma desvalorização de tudo e todos, e, por fim, no sentimento de depreciação da própria individualidade. Assim, viver na cidade grande supõe a adoção de estratégias de sobrevivência.Downloads
Referências
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