À sombra de um riso amargo: a utopia vencida em O exército de um homem só de Moacyr Scliar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1678-2054.2006v7p9

Palavras-chave:

Literatura brasileira, Moacyr Scliar, comicidade, riso

Resumo

O cômico é um ingrediente significativo nas obras de Moacyr Scliar, especialmente em O exército de um homem só. Entretanto, o riso que provém de sua forma irônica de representação literária não é um riso de pura descontração, mas a denúncia de um vazio, de algo que não se articula como seria de se esperar. Assim, o objetivo deste artigo é analisar o modo como se processa a construção da comicidade na obra, desvendando os mecanismos empregados com vistas a fazer rir o leitor. Busca-se elucidar a forma pela qual o autor, contando uma história envolvente, pode provocar esse relaxamento, seguido da reflexão essencial que está no espírito do texto artístico.

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Biografia do Autor

Gislene Maria Barral Lima Felipe da Silva, Universidade de Brasilia

Doutoranda em Literatura e Práticas Sociais pela Universidade de Brasilia.

Referências

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PROPP, Wladimir. 1998. Comicidade e riso. São Paulo: Ática.

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SCLIAR, Moacyr. 2002. O exército de um homem só. Porto Alegre: L&PM. [1973]

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Publicado

19-03-2016

Como Citar

Silva, Gislene Maria Barral Lima Felipe da. “À Sombra De Um Riso Amargo: A Utopia Vencida Em O exército De Um Homem Só De Moacyr Scliar”. Terra Roxa E Outras Terras: Revista De Estudos Literários, vol. 7, março de 2016, p. 9-25, doi:10.5433/1678-2054.2006v7p9.

Edição

Seção

Artigos