Dialogia e marcas de oralidade em A mulher que escreveu a bíblia de Moacyr Scliar
DOI:
https://doi.org/10.5433/1678-2054.2006v7p2Palavras-chave:
Romance, Oralidade, Atualização, TradiçãoResumo
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a presença de uma tradição oral, captada pela experiência, pela memória e por uma estilização do discurso escrito, dentro da literatura contemporânea, em especial no romance A mulher que escreveu a Bíblia de Moacyr Scliar. Para tanto, admitiremos como ponto de partida uma tentativa de conceitualização do objeto texto, concebendo-o como forma diretamente ligada ao universo sonoro (e, portanto, oral), e na seqüência, pretenderemos revelar as marcas de oralidade impressas não apenas na construção do discurso, como também na atualização de uma tradição que é pretendida na voz da narração.Downloads
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