Línguas adicionais na escola- da zona de diferença à zona de transformação
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2017v20n1p167Palavras-chave:
língua adicional, heterogeneidade, teoria socio-cultural,Resumo
Resumo: No presente artigo argumentamos que os tradicionais estereótipos referentes ao aprendiz de línguas, como a denominação de falante não nativo, os estigmas em relação à língua adicional emergente e os estilos de avaliação que enfocam apenas conteúdos e habilidades sem considerar as múltiplas experiências dos educandos podem obscurecer as práticas de linguagem que, ao surgirem localmente, quando reconhecidas, têm o potencial de tornar-se recursos para a organização da aprendizagem e para ampliar as formas de participação nas várias esferas da lida cotidiana. Importa esclarecer que qualquer possibilidade de ampliação é mediada por comunicações localmente situadas e que estão abertas a interpretações. Entendemos que, em uma língua adicional, as pessoas teriam sim possibilidades de lançar mão de práticas de linguagem “diferenciadas” para participar de experiências com a língua emergente e, assim, alcançar seus objetivos sociais. Concluímos que deixar de reconhecer a riqueza da heterogeneidade que surge localmente é um grande prejuízo, porém reconhecê-la e interpretá-la em tempo real não é uma aspiração trivial.Downloads
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