Variantes lexicais para alpargatas no Paraná e na região Nordeste do Brasil: um estudo etnolinguístico
DOI:
https://doi.org/10.5433/2237-4876.2013v16n2p67Palavras-chave:
Variantes lexicais, alpargatas, estudo etnolinguístico.Resumo
Este estudo trata das variantes lexicais para o calçado alpargata no Estado do Paraná e na região Nordeste do Brasil, sob um viés etnolinguístico. Tomamos como corpus os registros obtidos a partir da questão de número 276 do Questionário Semântico-Lexical do Atlas Linguístico do Paraná (ALPR, 1994), de autoria da professora Vanderci de Andrade AGUILERA, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), e as variantes lexicais para o referido calçado encontradas em duas obras literárias de autores nordestinos, no caso, Fogo Morto, de José Lins do REGO (2009), e Vidas Secas, de Graciliano RAMOS (1969). Nessas obras, a alpargata tem papel de destaque, refletindo sua importância no vestuário daquela região, ao menos até meados do século XX. Buscamos investigar eventuais similitudes ou diferenças existentes entre as variantes lexicais para o calçado mencionado, fornecidas pelos informantes paranaenses, e aquelas descritas nas obras dos escritores Rego e Ramos. Priorizamos, em ambas as fontes – a linguística e a literária – a análise etnolinguística e lexicológica das unidades lexicais e o contexto em que foram registradas. O estudo demonstrou que, partindo da unidade lexical alpercata e suas variantes fonéticas, que são as mesmas nos dois corpora, e das variantes lexicais populares constantes do ALPR, o calçado tem estética e função diferentes nas localidades estudadas.
Palavras-chave: Variantes lexicais; alpargatas; estudo etnolinguístico.
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