Teorias e práticas freudianas iniciais: considerações sobre a descoberta do Inconsciente
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2014v35n1p101Palabras clave:
Psicanálise, Técnicas terapêuticas, Inconsciente.Resumen
O presente artigo compara alguns postulados teóricos e algumas práticas clínicas de momentos iniciais da obra freudiana, privilegiando os períodos de produção dos Estudos sobre a Histeria e da Interpretação dos Sonhos. Outros trabalhos são citados a fim de complementação. O estudo destaca a operacionalidade de conceitos como recalque, resistência e transferência antes da emergência do conceito de inconsciente – sem o qual, todos os anteriores perdem boa parte de seus sentidos; aponta que, em vez de uma disposição voluntariosa de Freud na formulação do conceito de inconsciente, o que se nota é, ao contrário, sua relutância em admitir tal conceito, o que justifica seu aparecimento tardio comparado aos demais. Conclui-se, por fim, que tal relutância, em si mesma, transmite aos psicanalistas um modelo valioso sobre como deve se dar a evolução teórica e prática da psicanálise.Métricas
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