Critical theory and civil society: towards democratization
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0383.2022v43n2p199Keywords:
Questão social, Crise da cultura, DemocratizaçãoAbstract
The objective of this research is to establish a dialogue between civil society, critical theory and the meaning of democratization in Brazil. This is qualitative research based on documentary sources, with a theoretical-conceptual background, based on bibliographical research of analytical categories within and beyond the binomials “capital x work” and “public x private”. Critical theory was mobilized to explain the selective development through which vulnerable groups gain access to citizenship and the democratic rule of law. The notion of civil society gave life to the old notions of national liberation, which had lost strength with the crisis of democracy and real socialism, rekindling ideas of self-management and autonomy in the former colonies, reflecting the political struggle on the peripheral side of the world-system. The research results point to the need for “citizenship beyond the existing one” (Alvarez, Dagnino and Escobar, 2000), and to the limits of democracy in Brazil (Biroli, 2018), challenging us to continue studies on the subject to promote social protagonism.
Metrics
References
AKOTIRENE, Carla. O que é interseccionalidade? Belo Horizonte: Letramento: Justificando, 2018.
ALVAREZ, Sonia E.; DAGNINO, Evelina; ESCOBAR, Arturo (org.). Cultura e política nos Movimentos Sociais Latino-Americanos. Novas leituras. Belo Horizonte, UFMG, 2000.
AMARAL, Margarida. Alienação, deserto e naufrágio: três metáforas para uma compreensão da geometria do tempo em Hannah Arendt. 2011. Tese (Doutorado em Filosofia) - Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, Lisboa, 2011
ARBEX, Daniela. O Holocausto brasileiro. São Paulo: Geração editorial, 2013.
ARENDT, Hannah. A condição humana. Brasília: Forense Universitária, 1981.
ARENDT, Hannah. A promessa da política. Rio de Janeiro: Difel, 2008.
ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 2001.
ARENDT, Hannah. Origens do totalitarismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1989
AVRITZER Leonardo. Ém da dicotomia Estado/Mercado: Habermas, Cohen e Arato. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, n. 36, p. 213-22, 1993.
AVRITZER, Leonardo. Sociedade civil e democratização. Belo Horizonte: Del Rey, 1994.
BAJOIT, Guy. Tudo muda: proposta teórica e análise da mudança sociocultural nas sociedades ocidentais contemporâneas. Ijuí: Editora Unijuí, 2006
BALSA, Casimiro. Confiança e laço social. Ijuí: Editora Unijui, 2004
BIROLI, Flávia. Gênero e desigualdades: limites da democracia no Brasil. São Paulo: Boitempo, 2018.
BOBBIO, Norberto. A era dos Direitos. Rio de Janeiro: Editora Campos, 1992
BURKE, Peter. Hibridismo cultural. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2006.
CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. São Paulo: DIFEL, 1996.
CASTEL, Robert; BOGUS, Lucia; YAZBEK, Maria Carmelita; BELFIORE-WANDERLEY, Mariângela (org.). Desigualdade e a questão social. 3. ed. São Paulo: EDUC, 2010.
CHATEL, Vivianne. A responsabilidade-pelo-Outro: uma preliminar à confiança. In: BALSA, Casimiro. Confiança e Laço Social. Ijuí: Editora Unijui, 2004.
COHN, Gabriel. Sociologia: para ler os clássicos. São Paulo: Azougue, 2009
COHN, Gabriel. Weber, Frankfurt: teoria e pensamento social. Rio de Janeiro: Azougue, 2017.
COUTINHO, Carlos Nelson. A democracia como valor universal. E outros ensaios. São Paulo: Ed. Ciências Humanas, 1984
COUTINHO, Carlos Nelson. Marxismo e Política, a dualidade de poderes: e outros ensaios. São Paulo: Cortez, 1994.
DAGNINO, Evelina. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1994.
DAGNINO, Evelina. Construção democrática, neoliberalismo e participação. Política e Sociedade, Florianópolis, v. 3, n. 5, 139 - 164, 2004. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/politica/article/view/1983 Acesso em:11 maio 2023
GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
HABERMAS, Jurgen. Direito e democracia. São Paulo: Civilização Brasileira, 2002. v. 2
HONNETH, AXEl. A ideia de socialismo. Lisboa: Ed. 70, 2017.
LEFORT, Claude. A invenção democrática: os limites do totalitarismo. São Paulo: Brasiliense, 1987.
LEFORT, Claude. Pensando o político. São Paulo: Brasiliense, 1986.
MARTINS, Luci Helena S. Teoria democrática e legitimação: memória dos movimentos sociais afrodescendentes na música popular. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL DE POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS, 6., 2019, Montes Claros. Anais [...]. Montes Claros: Unimontes, 2019. Disponível em: http://coloquiointernacional.com/anais/vi_cptc/espaco_2/TEORIA_DEMOCRATICA_E_LEGITIMACAO_MEMORIA_DOS_MOVIMENTOS_SOCIAIS_AFRODESCENDENTES_NA_MUSICA_POPULAR.pdf. Acesso em: 11 maio 2023.
MARTINS, Luci Helena Silva. Trabalho, cidadania e reconhecimento: sobre a dificuldade de consolidar direitos sociais. 2012. Relatório (Pós-doutoramento em Sociologia) - Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, 2012.
MONTANO, Carlos, DURIGUETTO, Maria L. Estado, classe e movimento social. São Paulo: Cortez, 2012.
OLIVEIRA, Francisco de; PAOLI, Maria Célia. Os sentidos da democracia. São Paulo: Vozes, 2000.
RANCIÈRE, Jacques. A noite dos Proletários: arquivo do sonho operário. São Paulo: Companhia das letras, 1988.
RANCIÈRE, Jacques. O desentendimento: filosofia e política. São Paulo: Ed. 34, 1995.
RANCIERE, Jacques. O ódio à democracia. São Paulo: Boitempo Editorial, 2014.
RIBEIRO, Renato Janine. A sociedade contra o social: o alto custo da vida pública no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
TELLES, Vera. Espaço público e espaço privado na constituição do social. Notas sobre o pensamento de Hannah Arendt. Tempo Social, São Paulo: USP, v. 2, n. 1, p. 23-48, jan./jun. 1990. DOI: https://doi.org/10.1590/ts.v2i1.84786
WEFFORT, Francisco. Os clássicos da política. São Paulo: Ática, 1989. v. 1.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Semina: Ciências Sociais e Humanas
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da Revista Semina: Ciências Sociais e Humanas. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em aplicações educacionais e não-comerciais.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.