Desempenho de misturas asfálticas recicladas mornas e sua influência no dimensionamento do revestimento asfáltico
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0375.2020v41n2p157Palavras-chave:
Revestimento asfáltico fresado, Agregado de resíduo de concreto, Módulo de resiliência, Vida de fadiga, Análise mecanicistaResumo
O objetivo geral foi avaliar o desempenho das misturas asfálticas no que diz respeito ao módulo de resiliência e à curva de fadiga, confeccionadas com o emprego de dois resíduos, revestimento asfáltico fresado (RAP) e agregado reciclado de concreto (ARC) utilizando a técnica das misturas mornas. A avaliação engloba, a partir desses parâmetros, as diferenças de espessura no dimensionamento do revestimento asfáltico para cada uma das misturas. Foram produzidas cinco misturas asfálticas com incorporação de RAP e ARC, em diferentes frações granulométricas (graúda e/ou miúda), sem adição de qualquer agregado natural. Diante do objetivo do artigo, as misturas foram avaliadas através dos ensaios de módulo de resiliência e vida de fadiga, a fim de possibilitar o dimensionamento, estabelecendo a espessura necessária para atendimento as solicitações de tráfego de cada uma delas. O dimensionamento foi realizado no software MeDiNa. Diante dos resultados, destaca-se que teor de ligante asfáltico é o componente que exerce maior influência no módulo de resiliência das misturas. Quanto à fadiga, além do teor de ligante, a possível ancoragem do ligante asfáltico nos poros do ARC pode ter favorecido o desempenho da mistura GARC_MRAP. Ainda, todas as misturas com RAP, tanto na fração graúda como miúda, resultaram em menores espessuras de revestimento em comparação a mistura REF para uma mesma solicitação de carga, com melhor desempenho da mistura GARC_MRAP produzida com 100 % de resíduos e incorporação de ligante novo de apenas 3,1 %.Downloads
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