Influência das épocas de manejo químico da aveia-preta sobre a incidência de plantas daninhas e desempenho produtivo do milho

Autores

  • João Edson Kaefer Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Vandeir Franncisco Guimarães Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Afredo Richart Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Rodrigo Campagnolo Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Télis Augusto Wendling Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p481

Palavras-chave:

Zea mays., Plantas de cobertura, Plantas daninhas, Semeadura direta.

Resumo

A semeadura do milho em sucessão ao cultivo da aveia-preta é uma prática amplamente adotada no Sul do Brasil, especialmente em sistema de agricultura conservacionista. A época de manejo da aveia-preta em relação à semeadura do milho é um fator determinante, pois dela depende o tempo de permanência dos resíduos de aveia sobre o solo, podendo ainda interferir na produtividade da cultura sucessora. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da época de manejo químico da aveia-preta sobre os componentes da produção e a produtividade da cultura do milho. O experimento foi desenvolvido na unidade experimental da PUCPR – Campus Toledo, nos anos agrícolas 2008/2009 e 2009/2010, sob delineamento experimental de blocos ao acaso, com cinco tratamentos (semeadura do milho em 0, 7, 14, 21 e 28 dias após o manejo químico da aveia-preta) com quatro repetições. Para cada um dos tratamentos, aveia-preta foi semeada semanalmente, sendo posteriormente manejada no estádio de florescimento por meio químico com 48 g L-1 i. a. de glifosate, na dosagem de 2,0 L ha-1 do produto comercial, utilizando-se um volume de calda de 150 L ha-1, sendo as plantas deixadas intactas no momento da semeadura do milho. As variáveis avaliadas foram produtividade de massa seca da aveia-preta, incidência de plantas daninhas, percentual de plantas de milho emergidas, altura de inserção de espiga, diâmetro basal do colmo, comprimento e diâmetro de espiga, número de fileiras de grãos por espiga, massa de 1.000 grãos e produtividade. A incidência de plantas daninhas decresceu progressivamente com a diminuição do tempo entre o manejo da aveia-preta e a semeadura do milho em ambos os anos agrícolas. A época de manejo da aveia-preta não influenciou a maioria dos componentes da produção do milho, e consequentemente a produtividade de grãos.

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Biografia do Autor

João Edson Kaefer, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Prof. da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR. Campus Toledo, PR.

Vandeir Franncisco Guimarães, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Prof. da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE. Campus Marechal Cândido Rondon, PR.

Afredo Richart, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Prof. da PUCPR. Campus Toledo, PR.

Rodrigo Campagnolo, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Prof. da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR. Campus Toledo, PR.

Télis Augusto Wendling, Pontifícia Universidade Católica do Paraná

Prof. da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, PUCPR. Campus Toledo, PR.

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Publicado

2012-05-14

Como Citar

Kaefer, J. E., Guimarães, V. F., Richart, A., Campagnolo, R., & Wendling, T. A. (2012). Influência das épocas de manejo químico da aveia-preta sobre a incidência de plantas daninhas e desempenho produtivo do milho. Semina: Ciências Agrárias, 33(2), 481–490. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2012v33n2p481

Edição

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