Seletividade de agrotóxicos utilizados no pessegueiro sobre o estágio larval do predador Chrysoperla externa (Hagen)
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2013v34n6Supl1p3585Keywords:
Controle biológico, Crisopídeo, Prunus persica L., Manejo integrado de pragas.Abstract
Foi avaliada neste trabalho a seletividade de dezesseis agrotóxicos utilizados na cultura do pessegueiro sobre o estágio larval de Chrysoperla externa (Hagen) (Neuroptera: Chrysopidae) em bioensaios conduzidos em laboratório (temperatura de 25±1ºC, umidade relativa 70±10% e fotofase 14 horas). Os bioensaios consistiram na exposição de larvas do predador a resíduos secos dos agrotóxicos pulverizados sobre placas de vidro. Foram avaliadas a duração dos estágios de desenvolvimento, a mortalidade, a fecundidade e fertilidade dos adultos remanescentes, sendo os agrotóxicos classificados em função do efeito total como inócuos (<30%), levemente nocivos (30-79%), moderadamente nocivos (80-99%) e nocivos (>99%), conforme recomendação da “International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants.” Somente abamectina e deltametrina prolongaram significativamente o período pós-embrionário. A fecundidade e fertilidade dos adultos sobreviventes não foram afetadas por nenhum agrotóxico testado. O acaricida/inseticida abamectina, os dois inseticidas a base de óleo mineral, os fungicidas azoxystrobina, captana, dodina, folpete, mancozebe e mancozebe + oxicloreto de cobre e o herbicida glifosato são inócuos; o fungicida tebuconazole é levemente nocivo; o inseticida deltametrina é moderadamente nocivo e os inseticidas dimetoato, fosmete e malationa, e o herbicida dicloreto de paraquate são nocivos ao estágio larval de C. externa.
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