Termoterapia e qualidade fisiológica e sanitária de sementes armazenadas de pinhão-manso
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n1p47Palavras-chave:
Jatropha curcas L, Germinação, Tratamento térmico, Sanidade.Resumo
Dentre as várias espécies que podem ser utilizadas na obtenção de óleos vegetais para fins energéticos, o pinhão-manso tem sido considerado uma das melhores opções. Para isso, se faz necessário ter sementes de boa qualidade fisiológica e sanitária para um adequado estabelecimento das plantas no campo. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência do tratamento térmico no controle de patógenos, de campo e de armazenamento, em sementes de pinhão-manso armazenadas. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 5x4 (cinco períodos de armazenamento x quatro temperaturas de tratamento). As sementes de pinhão-manso, coletadas no município de Dourados - MS, foram submetidas ao beneficiamento e secagem ao sol, em seguida foram armazenadas em câmara seca em embalagem de vidro com tampa de rosca e capacidade de 500 ml, pelos períodos de 0, 90, 180, 270 e 360 dias. Após cada período de armazenamento, as sementes foram submetidas à termoterapia por imersão em água nas temperaturas de 45°C, 50°C e 55°C por 15 minutos; a testemunha foi imersa em água em temperatura ambiente (25±2°C) por 15 minutos. Os parâmetros avaliados foram: grau de umidade, germinação, índice de velocidade de germinação, condutividade elétrica e sanidade. O tratamento térmico nas temperaturas de 45°C, 50°C e 55°C não foi prejudicial para a germinação e integridade das membranas celulares das sementes. Após 180 dias de armazenamento, a utilização da termoterapia contribui para a conservação do vigor das sementes. Os fungos Penicillium sp. e Acremonium sp. são controlados pela termoterapia nas temperaturas de 45°C, 50°C e 55°C; e Aspergillus sp. é controlado pela temperatura de 55°C nos períodos de armazenamento de 180 e 270 dias.
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