Cryptosporidium parvum in captive primates of Parque Municipal Danilo Galafassi, Paraná, Brazil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2019v40n2p987Keywords:
Wild animals, Cryptosporidiosis, PCR.Abstract
Uma grande variedade de espécies de animais terrestres e aquáticos foi identificada como hospedeira de espécies e genótipos de Cryptosporidium spp., Que são importantes patógenos, no entanto, pouco se sabe sobre sua distribuição em populações selvagens. Estudos recentes que associaram achados parasitológicos e técnicas moleculares forneceram uma nova visão sobre a especificidade do hospedeiro e sua potencial transmissão para humanos. O objetivo deste estudo foi investigar a presença de Cryptosporidium spp. nas fezes de Callithrix sp. e Ateles paniscus, identificar as espécies e avaliar suas relações filogenéticas com outros representantes do gênero. Quatro amostras de fezes foram coletadas de um recinto onde vivem três Callithrix jacchus e um Callithrix penicillate; além do que, além do mais, Foram coletadas cinco amostras de um recinto de um Ateles paniscus do Parque Municipal Danilo Galafassi, localizado na cidade de Cascavel-PR. Essas amostras foram enviadas para o Laboratório de Biotecnologia da UFPR, onde a técnica de coloração de Ziehl-Neelsen modificada foi realizada em lâminas de microscopia com esfregaço fecal. Amostras positivas foram submetidas à purificação do DNA, extração, PCR e sequenciamento da região nuclear do SSU rRNA. Análises filogenéticas baseadas em Parcimônia Máxima e Inferência Bayesiana foram realizadas. Cinqüenta por cento (2: 4) das amostras de fezes do recinto do Callithrix spp. e 60% (3: 5) das amostras do recinto de Ateles paniscus foram positivas para Cryptosporidium spp. A análise filogenética mostrou que o parasito encontrado em ambas as espécies de primatas foi recuperado aninhado com outros genótipos de C. parvum, e o genótipo encontrado em Callithrix spp. tem alta semelhança com aquela fundada em vários animais domésticos. Este é o primeiro relato de C. parvum em A. paniscus. Por se tratar de uma importante zoonose que não possui tratamento, medidas preventivas devem ser adotadas para evitar a disseminação da doença.Downloads
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