Glyphosate associado a outros herbicidas no controle de Commelina benghalensis and Spermacoce latifolia

Authors

  • Antonio Claudemir Ramires Universidade Estadual de Maringá
  • Jamil Constantin Universidade Estadual de Maringá
  • Rubem Silvério de Oliveira Júnior Universidade Estadual de Maringá
  • Naiara Guerra Universidade Estadual de Maringá
  • Diego Gonçalves Alonso Universidade Estadual de Maringá
  • Michel Alex Raimondi Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p883

Keywords:

Associação, Estádio de desenvolvimento, Trapoeraba, Erva-quente.

Abstract

A liberação da soja transgênica possibilitou o uso do glyphosate para o controle das plantas daninhas em pós-emergência, facilitando o manejo e diminuindo os custos. No entanto, o controle de algumas espécies tolerantes ao glyphosate pode ser otimizado com associações com outros herbicidas. O trabalho teve como objetivo verificar o efeito da associação de diferentes herbicidas com glyphosate para o controle de Commelina benghalensis e Spermacoce latifolia após aplicação dos herbicidas em dois estádios de desenvolvimento (1-3 e 4-6 folhas). Para isso, foram realizados quatro experimentos em casa de vegetação, aplicando-se glyphosate nas doses de 480 e 960 g ha-1, isolado ou combinado com os latifolicidas cloransulam-methyl (30,24 g ha-1), chlorimuron-ethyl (12,5 g ha-1), imazethapyr (80 g ha-1), fomesafen (62,5 g ha-1), lactofen (72 g ha-1), flumiclorac-pentyl (30 g ha-1) e bentazon (480 g ha-1), além de uma testemunha sem herbicida. Foram realizadas avaliações de porcentagem de controle aos 3, 7, 14, 21, 28 e 35 dias após aplicação (DAA) e massa seca da parte aérea (35 DAA). Para o controle de C. benghalensis, quando a aplicação é realizada no estádio de 1-3 folhas todos os tratamentos apresentaram controle satisfatório. Para S. latifolia, as maiores eficiências foram obtidas para as aplicações realizadas no estádio de 4-6 folhas, nas quais mesmo o glyphosate isolado na menor dose testada (480 g ha-1), proporcionou excelente controle. De modo geral, o uso de misturas melhorou o controle de ambas as espécies quando se usa glyphosate a 480 g ha-1 em estádios mais precoces do desenvolvimento das plantas daninhas.

Author Biographies

Antonio Claudemir Ramires, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, M.Sc., representante técnico e comercial da Cooperativa Agroindustrial no Município de Floresta, COCAMAR, PR.

Jamil Constantin, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Associado, Núcleo de Estudos Avançados em Ciência das Plantas Daninhas, NAPD/UEM, Deptº. de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, 87020-9000, Maringá, PR. Bolsista CNPq.

Rubem Silvério de Oliveira Júnior, Universidade Estadual de Maringá

Prof. Associado, Núcleo de Estudos Avançados em Ciência das Plantas Daninhas, NAPD/UEM, Deptº. de Agronomia, Universidade Estadual de Maringá, Av. Colombo, 5790, 87020-9000, Maringá, PR. Bolsista CNPq.

Naiara Guerra, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, MSc., Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Agronomia na área de Proteção de Plantas, NAPD/UEM. Bolsista CNPq.

Diego Gonçalves Alonso, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, MSc., Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Agronomia na área de Proteção de Plantas, NAPD/UEM. Bolsista CNPq.

Michel Alex Raimondi, Universidade Estadual de Maringá

Engº Agrº, MSc., Doutorando do Curso de Pós-Graduação em Agronomia na área de Proteção de Plantas, NAPD/UEM. Bolsista CNPq.

Published

2011-08-10

How to Cite

Ramires, A. C., Constantin, J., Oliveira Júnior, R. S. de, Guerra, N., Alonso, D. G., & Raimondi, M. A. (2011). Glyphosate associado a outros herbicidas no controle de Commelina benghalensis and Spermacoce latifolia. Semina: Ciências Agrárias, 32(3), 883–896. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n3p883

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