Response of soybean cultivars with different maturation times to pre-emergence herbicides

Mayra Luiza Schelter; Antonio Americo Prates; Diogo Luiz Fruet; Marissa Prá de Souza; Naiara Guerra; Antonio Mendes de Oliveira Neto

doi:10.5433/1679-0359.2023v44n2p841

Autores

Mayra Luiza Schelter Universidade do Estado de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0001-5319-3414
Antonio Americo Prates Universidade Federal Catarinense
Diogo Luiz Fruet Universidade do Estado de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0003-0208-081X
Marissa Prá de Souza Universidade do Estado de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-4832-849X
Naiara Guerra UFSC-Curitibanos https://orcid.org/0000-0002-4215-3027
Antonio Mendes de Oliveira Neto Universidade do Estado de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-4616-5594

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2023v44n2p841

Palavras-chave:

Fitointoxicação, Glycine max, Produtividade, Seletividade.

Resumo

A seletividade de herbicidas é a base para o controle químico de plantas daninhas, entretanto, esta depende da interação entre o herbicida, a cultura e as condições edafoclimáticas. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pré-emergência de cultivares de soja de ciclos contrastantes, em diferentes regiões de Santa Catarina. O experimento foi conduzido em condições de campo, em duas safras (2019/2020 e 2020/2021), nos municípios de Lages e Curitibanos, Santa Cataria, Brasil. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso com tratamentos organizados em esquema fatorial 4 x 3 (2019/2020) e 4 x 4 (2020/2021), com quatro repetições. Os tratamentos resultaram da interação de quatro cultivares de soja: BMX Raio IPRO® (Raio), BMX Zeus IPRO® (Zeus), MONSOY 5947 IPRO® (Monsoy) e BMX Fibra IPRO® (Fibra), com três tratamentos: testemunha sem herbicida, sulfentrazone + diuron e diclosulam em 2019/2020; e testemunha sem herbicida, sulfentrazone + diuron, diclosulam e pyroxasulfone + flumioxazin em 2020/21. As avaliações realizadas foram fitointoxicação, fechamento de entrelinhas, altura de plantas, estande, número de vagens por planta, peso de mil grãos e produtividade de grãos. A fitointoxicação das plantas de soja foi leve, não ultrapassando os 11% independente da cultivar e do município. A soja se recuperou totalmente das injúrias aos 14 dias após a aplicação (DAA). Em Curitibanos, a cultivar Zeus apresentou maior produtividade de grãos nas duas safras. Para o fator herbicida observou-se que a mistura sulfentrazone + diuron e diclosulam reduziram a produtividade das cultivares Raio e Zeus em 2019/2020. Na safra seguinte, apenas a cultivar Raio teve a produtividade reduzida com a aplicação de diclosulam e pyroxasulfone + flumioxazin. Em Lages houve diferença na produtividade de grãos apenas para o fator cultivares de soja, onde as cultivares Monsoy e Fibra foram as mais produtivas.

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Biografia do Autor

Mayra Luiza Schelter, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Produção Agropecuária, CPGP, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, CAV-UDESC, Lages, SC, Brasil.

Antonio Americo Prates, Universidade Federal Catarinense

Aluno de Ciência de Plantas Daninhas, Universidade Federal Catarinense, UFSC, Curitibanos, SC, Brasil.

Diogo Luiz Fruet, Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Produção Agropecuária, CPGP, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, CAV-UDESC, Lages, SC, Brasil.

Marissa Prá de Souza, Universidade do Estado de Santa Catarina

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Produção Agropecuária, CPGP, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, CAV-UDESC, Lages, SC, Brasil.

Naiara Guerra, UFSC-Curitibanos

Profa, de Plantas Daninhas, Universidade Federal Catarinense, UFSC, Curitibanos, SC, Brasil.

Antonio Mendes de Oliveira Neto, Universidade do Estado de Santa Catarina

Prof. de Ciência e Manejo de Plantas Daninhas e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal, CPGP, Centro de Ciências Agroveterinárias, Universidade do Estado de Santa Catarina, CAV-UDESC, Lages, SC, Brasil.

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