Seleção de progênies de feijão-vagem visando a qualidade fisiológica de sementes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p2003

Palavras-chave:

Emergência de plântulas, Ganho por seleção, Herdabilidade, Phaseolus vulgaris.

Resumo

Pesquisas referentes à produção de sementes de feijão-vagem são essenciais para que esta cultura se estabeleça frente a outras espécies que possuem tecnologia de produção aprimorada. Assim, objetivou-se com este trabalho selecionar testes de avaliação da qualidade fisiológica de sementes de feijão-vagem visando a definição de estratégias de seleção de progênies. O experimento foi realizado no Laboratório de Análise de Sementes do Instituto Federal Goiano, campus Iporá. Foram avaliadas a qualidade fisiológica das sementes de 13 progênies, pertencentes ao programa de melhoramento realizado pela área de melhoramento genético da Universidade Estadual de Goiás, campus Ipameri. Foram determinados o teor de água, massa de mil sementes, biometria de sementes (comprimento, largura e espessura), germinação, classificação do vigor de plântulas, comprimento e massa seca das plântulas, teste de emergência de plântulas e índice de velocidade de emergência de plântulas em condições de campo. A variabilidade genética presente nos caracteres avaliados indica que o melhoramento genético pode contribuir significativamente para a melhoria da qualidade fisiológica das sementes de feijão-vagem. Os testes de germinação, classificação do vigor, emergência de plântulas e índice de velocidade de plântulas podem ser utilizados para delinear estratégias de seleção de populações de feijão-vagem que produzam sementes mais vigorosas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Silvia Sanielle Costa de Oliveira, Instituto Federal Goiano

Profa Dra, Curso de Graduação em Agronomia e Programa de Pós-Graduação em Bioenergia e Grãos, Instituto Federal Goiano, IF Goiano, Iporá, GO, Brasil.

Eduardo Santana Bueno, Instituto Federal Goiano

Discente do Curso de Graduação em Agronomia, IF Goiano, Iporá, GO, Brasil.

Daline Benites Bottega, Instituto Federal Goiano

Profa Dra, Curso de Graduação em Agronomia e Programa de Pós-Graduação em Bioenergia e Grãos, Instituto Federal Goiano, IF Goiano, Iporá, GO, Brasil.

Vanessa de Fátima Grah Ponciano, Instituto Federal Goiano

Profa Dra, Curso de Graduação em Agronomia, IF Goiano, Iporá, GO, Brasil.

Sihélio Júlio Silva Cruz, Instituto Federal Goiano

Prof. Dr., Curso de Graduação em Agronomia e Programa de Pós-Graduação em Bioenergia e Grãos, Instituto Federal Goiano, IF Goiano, Iporá, GO, Brasil.

Referências

Alves, J. C. S., Peixoto, J. V., Vieira, L. S., & Boiteux, L. S. (2006). Herdabilidade e correlações genéticas entre caracteres de folhagem e sistema radicular em famílias de cenoura, cultivar Brasília. Horticultura Brasileira, 24(3), 363-367. doi: 10.1590/S0102-05362006000300019

Araldi, R., Velini, E. D., Gomes, G. L. G. C., Carbonari, C. A., Alves, E., & Trindade, M. L. B. (2013). Variação do tamanho de sementes de plantas daninhas e sua influência nos padrões de emergência das plântulas. Planta Daninha, 31(1), 117-126. doi: 10.1590/S0100-83582013000100013

Bezerra, A. M. E., Momenté, V. G., & Medeiros, S., Fº. (2004). Germinação de sementes e desenvolvimento de plântulas de moringa (Moringa oleifera Lam.) em função do peso da semente e do tipo de substrato. Horticultura Brasileira, 22(2), 295-299. doi: 10.1590/S0102-05362004000200026

Ministério da Agricultura e Reforma Agrária (2009). Regras para análise de sementes. Brasília: SNDA/DNDV/CLAV.

Bueno, L. C. S., Mendes. A. N. G., & Carvalho, S. P. (2006). Melhoramento genético de plantas: princípios e procedimentos. Lavras: UFLA.

Centrais de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (2010). Consultas / cotação. Recuperado de http://www,ceasa,rj,gov,br/ceasa/consultas/consultas,htm

Coimbra, R. A., Martins, C. C., Tomaz, C. A., & Nakagawa, J. (2009). Testes de vigor utilizados na avaliação da qualidade fisiológica de lotes de sementes de milho-doce (sh2). Ciência Rural, 39(9), 2402-2408. doi: 10.1590/S0103-84782009000900004

Cruz, C. D. (2001). Programa Genes-Versão Windows: aplicativo computacional em genética e estatística. Viçosa: UFV.

Dalling, J. W., Hebbell, S. P., & Silvera, K. (1998). Seed dispersal. seedling establishment and gap partitioning among tropical pioneer trees. Journal of Ecology, 86(4), 674-689. doi: 10.1046/j.1365-2745.1998.00298.x

Dutra, A. S., & Vieira, R. D. (2004). Envelhecimento acelerado como teste de vigor para sementes de milho e soja. Ciência Rural, 34(3), 715-721. doi: 10.1590/S0103-84782004000300010

Food and Agriculture Organization (2018). FAOSTAT. Crops. Cow peas, dry. Retrieved from http://www.f ao.org/faostat/en/#data/QC

Krause, W., Rodrigues, R., & Leal, N. R. (2012). Capacidade combinatória para características agronômicas em feijão-de-vagem. Revista Ciência Agronômica, 43(3), 522-531. doi: 10.1590/s1806-66902012000300015

Maguire, J. D. (1962). Speed of germination-aid in selection and evaluation for seedling emergence and vigor. Crop Science, 2(1), 176-177. doi: 10.2135/cropsci1962.0011183X000200020033x

Maia, L. G. S., Silva, C. A., Ramalho, M. A. P., & Abreu, A. F. B. (2011). Variabilidade genética associada à germinação e vigor de sementes de linhagens de feijoeiro comum. Ciência e Agrotecnologia, 35(2), 361-367. doi: 10.1590/S1413-70542011000200018

Mambrin, R. B., Ribeiro, N. D., Henning, L. M. M., Henning, F. A. & Bokert, K. A. (2015). Seleção de linhagens de feijão com base no padrão e na qualidade de sementes. Revista Caatinga, 28(3), 147-156. doi: 10.1590/1983-21252015v28n317rc

Marcos, J., Fº. (1999). Teste de envelhecimento acelerado. In F. C. Krzyzanowski, R. D Vieira, & J. B. França-Neto (Eds.), Vigor de sementes conceitos e testes (pp. 3.1- 3.24). Londrina, PR: ABRATES.

Marcos, J., Fº., Kikuti, A. L. P., & Lima, L. B. D. (2009). Métodos para avaliação do vigor de sementes de soja. incluindo a análise computadorizada de imagens. Revista Brasileira de Sementes, 31(1), 102-112. doi: 10.1590/S0101-31222009000100012

Martins, C. C., Silva, N., & Machado, C. G. (2014). Testes para a seleção de populações de cenoura visando ao vigor e à longevidade das sementes. Ciência Rural, 44(5), 768-775. doi: 10.1590/S0103-84782014005000001

Martins, C. C., Unêda-Trevisoli, S. H., Vitti Môro, G., & Vieira, R. D. (2016). Metodologia para seleção de linhagens de soja visando germinação, vigor e emergência em campo. Revista Ciência Agronômica, 47(3), 455-461. http://www.ccarevista.ufc.br/seer/index.php/ccarevista/article/view/4151/1411

Matos, M. J. L. F. (2010). Feijão-de-vagem: dicas ao consumidor. Brasília/Anápolis: EMBRAPA. Recuperado de http://www.cnph.embrapa.br/paginas/dicas_ao_consumidor/feijao_de_vagem.htm

Nakagawa, J. (1999). Testes de vigor baseados no desempenho das plântulas. In: F. C. Krzyzanowski, R. D Vieira, & J. B. França-Neto (Eds.), Vigor de sementes: conceitos e testes (pp. 2.1-2.24). Londrina: ABRATES.

Oliveira, A. P., Tavares Sobrinho, J., & Souza, A. P. (2003). Característica e rendimento do feijão-vagem em função de doses e formas de aplicação de nitrogênio. Ciência e Agrotecnologia, 27(3), 714-720. doi: 10.1590/S1413-70542003000300030

Oliveira, S. S. C., Martins, C. C., Cruz, S. J. S., & Silva, C. J. (2014). Seleção de progênies de nabo forrageiro para germinação sob altas temperaturas. Ciência Rural, 44(2), 217-222. doi: 10.1590/S0103-84782014000200004

Oliveira, S. S. C., Pereira, F. E. C. B., Lopes, M. T. G., & Torres, S. B. (2017). Tests for the selection of forage turnip progeny to order the vigor and longevity of seeds. Revista Caatinga, 30(1), 230-236. doi: 10.1590/1983-21252017v30n125rc

Paiva, C. L., Viana, A. P., Santos, E. A., Freitas, J. C. O. & Amaral Jr. (2016). Genetic gain estimated by different selection criteria in guava progênies. Bragantia, 75(4), 418-427. doi: 10.1590/1678-4499.477

Peixoto, N., Moraes, E. A., Monteiro, J. D., & Thung, M. D. T. (2001). Seleção de linhagens de feijão-vagem de crescimento indeterminado para cultivo no Estado de Goiás. Horticultura Brasileira, 19(1), 85-88. doi: 10.1590/S0102-05362001000100018

Ramalho, M. A. P., Ferreira, D. F., & Oliveira, A. C. (2012). Experimentação em genética e melhoramento de plantas. Lavras: UFLA.

Rodrigues, A. C. C., Osuma, J. T. A., Queiroz, S. R. O. D., & Rios, A. P. S. (2006). Biometria de frutos e sementes e grau de umidade de sementes de angico (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan var. Cebil (Griseb.) Altschul) procedentes de duas áreas distintas. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, 4(8), 1-15. http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/kSbm7OyS25h0O Gk_2013-4-26-10-50-41.pdf

Silva, L. B., & Martins, C. C. (2009). Teste de condutividade elétrica para sementes de mamoneira. Semina: Ciências Agrárias, 30 (1), 1043-1050. http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/ download/4640/3946.

Vasconcelos, E. S., Reis, M. S., Sediyama, T., & Cruz, C. D. (2012). Estimativas de parâmetros genéticos da qualidade fisiológica de sementes de genótipos de soja produzidas em diferentes regiões de Minas Gerais. Semina: Ciências Agrárias, 33(1), 65-76. doi: 10.5433/1679-0359.2012v33n1p65

Vencovsky, R., & Barriga, P. (1992) Genética biométrica no fitomelhoramento. Ribeirão Preto: Sociedade Brasileira de Genética.

Downloads

Publicado

2020-08-07

Como Citar

Oliveira, S. S. C. de, Bueno, E. S., Bottega, D. B., Ponciano, V. de F. G., & Cruz, S. J. S. (2020). Seleção de progênies de feijão-vagem visando a qualidade fisiológica de sementes. Semina: Ciências Agrárias, 41(5supl1), 2003–2014. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p2003

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.