Folhas compostas de espécies florestais apresentam a mesma área foliar específica com folíolos destacados ou com folhas completas sob sombreamento
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p1837Palavras-chave:
Crescimento, Ecofisiologia, Folha Composta, Mata Atlântica, Reflorestamento.Resumo
Estudos com espécies florestais, em diferentes condições ambientais são essenciais para o entendimento da relação planta-ambiente. Diferentes condições de luminosidade podem interferir na produção de mudas florestais e o reflexo dessa interferência pode ser verificado pela análise da área foliar. No entanto, muitas espécies apresentam folhas compostas, sendo muitas vezes com inúmeros folíolos, o que dificulta as análises com mensuração direta da área foliar, proporcionando dúvidas durante a análise, se devem ser separados para análise ou mensurados com a folha inteira. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar a área foliar específica em folhas inteiras e folíolos destacados de folhas compostas de seis espécies florestais submetidas à diferentes níveis de sombreamento. As espécies florestais utilizadas foram Schinus terebinthifolius Raddi (aroeira), Schinopsis brasiliensis Engl. (braúna), Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All. ex Benth. (jacarandá-da-bahia), Chorisia speciosa A.St.-Hil (paineira), Caesalpinia peltophoroides Benth (sibipiruna) e Plathymenia reticulata Benth (vinhático), todas com folhas compostas. Cada espécie foi submetida a seis tratamentos de sombreamento: 0% (pleno sol); 20; 40; 60; 80 e 90%, com a utilização de “sombrites” para os tratamentos sombreados. A análise da área foliar específica foi realizada de duas maneiras: folíolos separados e folha inteira. Para a análise dos folíolos esses foram obtidos de três medidas (repetições) de 50 folíolos por planta, realizada em seis plantas por tratamento. Para a análise da folha inteira os dados foram obtidos de folhas inteiras de seis plantas por tratamento. Esse processo se repetiu em todas as espécies supramencionadas. Para todas as espécies, os dados indicaram um padrão de resposta semelhante em ambos os métodos de análise, variando de acordo com os níveis de sombreamento. Essa similaridade dos dados demonstra que, para essas espécies, não é necessário a utilização de métodos muito complexos para a obtenção da área foliar específica. Assim, a obtenção da área foliar específica utilizando a folha inteira fornece resultados estatisticamente iguais em relação àquela obtida utilizando somente folíolos.Downloads
Referências
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