O inóculo ruminal de bovinos abatidos pode substituir o inóculo de bovinos canulados em pesquisas de avaliação de alimentos?

Autores

  • Henry Daniel Ruiz Alba Universidade Federal da Bahia
  • Ronaldo Lopes Oliveira Universidade Federal da Bahia
  • Silvana Teixeira de Carvalho Universidade Estadual do Oeste do Paraná
  • Luís Carlos Vinhas Ítavo Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
  • Ossival Lolato Ribeiro Universidade Federal do Recôncavo Baiano
  • Nilton Guedes do Nascimento Júnior Universidade Federal da Bahia
  • Marcondes Dias Freitas Universidade Federal da Bahia
  • Leilson Rocha Bezerra Universidade Federal de Campina Grande

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p2133

Palavras-chave:

Cânula, Digestibilidade, Fermentação ruminal, Nitrogênio amoniacal, pH.

Resumo

O objetivo foi testar a hipótese de que o inóculo ruminal obtido a partir de bovino abatido pode substituir o inóculo do bovino canulado em ensaios que avaliam os alimentos para ruminantes através da produção de gás in vitro e digestibilidade. Foram utilizados cinco novilhos adultos Holstein × Zebu com cânula ruminal para coleta e comparação de líquido ruminal provenientes destes animais in vivo e de animais abatidos. A digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) e da fibra em detergente neutro in vitro (DIVFDN) e as concentrações de nitrogênio amoniacal não diferiram entre fontes de inóculo (abatidos × canulados) para todos os subprodutos e níveis testados. A produção total de gás in vitro no inóculo ruminal de animais canulados foi maior (P < 0,001) comparado ao inóculo de animal abatido para os diferentes níveis de torta de licuri. No entanto, as maiores concentrações totais de gás in vitro foram observadas para animais abatidos quando o co-produto utilizado foram níveis de glicerina bruta (P 0,05). Assim, o inóculo ruminal obtido a partir do conteúdo ruminal de bovino abatido pode substituir o uso de animais fistulados, sendo uma alternativa viável para a realização da análise de digestibilidade. Esta abordagem é eticamente mais correta porque alivia o sofrimento dos animais evitando um procedimento invasivo.

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Biografia do Autor

Henry Daniel Ruiz Alba, Universidade Federal da Bahia

Prof., Departamento de Zootecnia, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Ronaldo Lopes Oliveira, Universidade Federal da Bahia

Discente, Curso de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal da Bahia, PPGZ/UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Silvana Teixeira de Carvalho, Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Profª, Departamento de Ciências Agrárias, Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE, Campus Marechal Cândido Rondon, PR, Brasil.

Luís Carlos Vinhas Ítavo, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Prof., Departamento de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, UFMS, Campo Grande, MS, Brasil.

Ossival Lolato Ribeiro, Universidade Federal do Recôncavo Baiano

Prof., Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Universidade Federal do Recôncavo Baiano, UFRB, Cruz das Almas, BA, Brasil.

Nilton Guedes do Nascimento Júnior, Universidade Federal da Bahia

Pós-Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPGZ/UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Marcondes Dias Freitas, Universidade Federal da Bahia

Pós-Doutorando, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, PPGZ/UFBA, Salvador, BA, Brasil.

Leilson Rocha Bezerra, Universidade Federal de Campina Grande

Prof., Unidade Académica de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Patos, PB, Brasil,

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Publicado

2018-08-20

Como Citar

Alba, H. D. R., Oliveira, R. L., Carvalho, S. T. de, Ítavo, L. C. V., Ribeiro, O. L., Nascimento Júnior, N. G. do, … Bezerra, L. R. (2018). O inóculo ruminal de bovinos abatidos pode substituir o inóculo de bovinos canulados em pesquisas de avaliação de alimentos?. Semina: Ciências Agrárias, 39(5), 2133–2144. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2018v39n5p2133

Edição

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