Análise da potencialidade de fenação de espécies forrageiras nativas do semiárido
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3319Palavras-chave:
Bromatologia, Degradabilidade in situ, Qualidade de feno, Espécies nativas.Resumo
O objetivo foi avaliar a potencial produção de feno das espécies forrageiras nativas da região semiárida do Brasil, Bredo (Amaranthus spinosus), Jititana (Merremia aegyptia), Malva (Sida galheirensis), Mucuna (Mucuna) e Ervanço (Froelichia humboldtiana) a partir dos componentes morfológicos da planta como a curva de desidratação, perda de proteína bruta (PPB), composição química da planta, feno e degradabilidade in situ do feno. Houve diferenças (P < 0,05) entre as espécies para produção de folha, caule e quantificação da inflorescência com Ervanço, Jitirana e Mucuna apresentando um maior número de folhas. Houve aumento linear para a curva de desidratação das cinco espécies de plantas forrageiras. Mucuna apresentou maior ponto de feno de 800 g kg MS-1 depois de 11,8 horas e a Jitirana apresentou menor eficiência para desidratar, que foi após 25 horas de exposição ao sol. Não houve diferença para a perda de PB. Mucuna apresentou redução da PB, FDN e FDA apenas 8,4; 67,7 e 73,8 g kg MS-1 para o feno em relação à planta comparado com Ervanço, Bredo, Jitirana e Malva e apresentou mais fração solúvel “a” da MS de 31,0; 26,2; 22,1 e 9,7 g kg MS-1 que a Mucuna. O Bredo e a Malva apresentaram feno com 335,4 e 193,2 g kg MS-1 da fração “b”, respectivamente, maior que o feno de Ervanço. Para a fração “a” da PB, feno de Bredo e Jitirana apresentaram 312,6 e 227,4 g kg PB-1 mais que o feno de Malva. Mucuna apresentou o melhor potencial forrageiro entre as espécies nativas estudadas da região semiárida do Brasil.Downloads
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