Análise da potencialidade de fenação de espécies forrageiras nativas do semiárido

Autores

  • Enoque de Sousa Leão Universidade Federal do Piauí
  • Jacira Neves da Costa Torreão Universidade Federal do Piauí
  • Marcos Jácome de Araújo Universidade Federal do Piauí
  • Leilson Rocha Bezerra Universidade Federal do Piauí
  • Carlo Aldrovandi Torreão Marques Universidade Federal de Sergipe
  • Raimundo Ribeiro Ferreira Universidade Federal do Paraíba http://orcid.org/0000-0003-4239-2383
  • Romilda Rodrigues do Nascimento Universidade Federal de Campina Grande
  • Bárbara Silveira Leandro Universidade Federal do Piauí
  • Ricardo Loiola Edvan Universidade Federal do Piauí

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3319

Palavras-chave:

Bromatologia, Degradabilidade in situ, Qualidade de feno, Espécies nativas.

Resumo

O objetivo foi avaliar a potencial produção de feno das espécies forrageiras nativas da região semiárida do Brasil, Bredo (Amaranthus spinosus), Jititana (Merremia aegyptia), Malva (Sida galheirensis), Mucuna (Mucuna) e Ervanço (Froelichia humboldtiana) a partir dos componentes morfológicos da planta como a curva de desidratação, perda de proteína bruta (PPB), composição química da planta, feno e degradabilidade in situ do feno. Houve diferenças (P < 0,05) entre as espécies para produção de folha, caule e quantificação da inflorescência com Ervanço, Jitirana e Mucuna apresentando um maior número de folhas. Houve aumento linear para a curva de desidratação das cinco espécies de plantas forrageiras. Mucuna apresentou maior ponto de feno de 800 g kg MS-1 depois de 11,8 horas e a Jitirana apresentou menor eficiência para desidratar, que foi após 25 horas de exposição ao sol. Não houve diferença para a perda de PB. Mucuna apresentou redução da PB, FDN e FDA apenas 8,4; 67,7 e 73,8 g kg MS-1 para o feno em relação à planta comparado com Ervanço, Bredo, Jitirana e Malva e apresentou mais fração solúvel “a” da MS de 31,0; 26,2; 22,1 e 9,7 g kg MS-1 que a Mucuna. O Bredo e a Malva apresentaram feno com 335,4 e 193,2 g kg MS-1 da fração “b”, respectivamente, maior que o feno de Ervanço. Para a fração “a” da PB, feno de Bredo e Jitirana apresentaram 312,6 e 227,4 g kg PB-1 mais que o feno de Malva. Mucuna apresentou o melhor potencial forrageiro entre as espécies nativas estudadas da região semiárida do Brasil.

Biografia do Autor

Enoque de Sousa Leão, Universidade Federal do Piauí

Discente de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI, Brasil.

Jacira Neves da Costa Torreão, Universidade Federal do Piauí

Profa, Titular, Deptº de Zootecnia, UFPI, Bom Jesus, PI, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq.

Marcos Jácome de Araújo, Universidade Federal do Piauí

Prof., Titular, Deptº de Zootecnia, UFPI, Bom Jesus, PI, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq.

Leilson Rocha Bezerra, Universidade Federal do Piauí

Prof., Titular, Deptº de Zootecnia, UFPI, Bom Jesus, PI, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq.

Carlo Aldrovandi Torreão Marques, Universidade Federal de Sergipe

Prof., Titular, Deptº de Zootecnia, Universidade Federal de Sergipe, UFS, Campus do Sertão, SE, Brasil.

Raimundo Ribeiro Ferreira, Universidade Federal do Paraíba

Discente de Doutorado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Paraíba, UFPB, Areia, PB, Brasil.

Romilda Rodrigues do Nascimento, Universidade Federal de Campina Grande

Discente de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal de Campina Grande, UFCG, Patos, PB, Brasil.

Bárbara Silveira Leandro, Universidade Federal do Piauí

Discente de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Federal do Piauí, UFPI, Bom Jesus, PI, Brasil.

Ricardo Loiola Edvan, Universidade Federal do Piauí

Prof., Titular, Deptº de Zootecnia, UFPI, Bom Jesus, PI, Brasil. Bolsista de Produtividade do CNPq.

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Publicado

2017-10-03

Como Citar

Leão, E. de S., Torreão, J. N. da C., Araújo, M. J. de, Bezerra, L. R., Marques, C. A. T., Ferreira, R. R., … Edvan, R. L. (2017). Análise da potencialidade de fenação de espécies forrageiras nativas do semiárido. Semina: Ciências Agrárias, 38(5), 3319–3330. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2017v38n5p3319

Edição

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