Efeito de produtos químicos e temperaturas de armazenamento na pós-colheita de maracujá-amarelo

Autores

  • Maria Cecília Arruda APTA
  • Ivan Herman Fischer APTA
  • Elisangela Marques Jeronimo APTA
  • Michele Moraes Zanette Universidade do Sagrado Coração
  • Bruna Lourenço da Silva Universidade do Sagrado Coração

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p201

Palavras-chave:

Passiflora edulis, Doenças, Qualidade.

Resumo

Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de produtos químicos e de temperaturas de armazenamento na incidência de doenças e na qualidade físico-química de maracujá-amarelo. Frutos colhidos com 30% da superfície da casca amarela foram tratados com diferentes produtos: dicloroisocianurato de sódio (200 mg.L-1 de cloro ativo); procloraz (1000 mg.L-1); controle (frutos sem tratamento). Os tratamentos foram aplicados por imersão durante três minutos. Os frutos foram acondicionados em embalagem de poliestireno expandido revestida por PVC 17µm e armazenados a 15 e 25°C, UR 55%, por um período de 10 dias. Os mesmos foram analisados periodicamente quanto à: incidência de podridões, cor da casca, sólidos soluvéis totais, acidez titulável e teor de ácido ascórbico. A incidência de podridões e de crescimento micelial visível no pedúnculo foi crescente conforme o tempo de armazenamento. Após cinco dias o crescimento micelial foi superior nos frutos armazenados à 25°C em relação à 15°C. A aplicação do fungicida procloraz proporcionou redução no surgimento de podridões após dez dias de armazenamento dos frutos. Os principais gêneros fúngicos encontrados nos pedúnculos foram Cladosporium, Alternaria e Fusarium. Constatou-se redução da acidez no décimo dia de armazenamento, cujos teores foram menores nos frutos a 25°C. Quanto à cor da casca houve redução do ângulo de cor durante o armazenamento, indicando amarelecimento da casca, sendo que os frutos armazenados a 25°C apresentaram menor ângulo de cor. Os teores de ácido ascórbico dos frutos reduziram aproximadamente 10% durante o armazenamento. O ratio (sólidos soluvéis: acidez) aumentou durante o armazenamento, sendo maior nos frutos a 25°C, decorrente da menor acidez. Conclui-se que o procloraz foi eficiente no controle das podridões e que a utilização dos produtos químicos não influenciou a qualidade físico-química dos frutos embalados. Mudanças nas características físico-químicas foram observadas em função da temperatura e do tempo de armazenamento.

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Biografia do Autor

Maria Cecília Arruda, APTA

Pesquisador Científico da APTA, Pólo Centro Oeste, Bauru, SP.

Ivan Herman Fischer, APTA

Pesquisador Científico da APTA, Pólo Centro Oeste, Bauru, SP.

Elisangela Marques Jeronimo, APTA

Pesquisador Científico da APTA, Pólo Centro Oeste, Unidade de Pesquisa de Jaú, SP.

Michele Moraes Zanette, Universidade do Sagrado Coração

Alunas do curso de Ciências Biológicas da Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP.

Bruna Lourenço da Silva, Universidade do Sagrado Coração

Alunas do curso de Ciências Biológicas da Universidade do Sagrado Coração, Bauru, SP.

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Publicado

2011-03-31

Como Citar

Arruda, M. C., Fischer, I. H., Jeronimo, E. M., Zanette, M. M., & Silva, B. L. da. (2011). Efeito de produtos químicos e temperaturas de armazenamento na pós-colheita de maracujá-amarelo. Semina: Ciências Agrárias, 32(1), 201–208. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2011v32n1p201

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