Perfis genéticos de Mycobacterium bovis em um rebanho bovino no extremo sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n5Supl2p3719Palavras-chave:
Diversidade genética, Tuberculose bovina, MIRU-VNTR, Mycobacterium bovis.Resumo
Mycobacterium bovis é o agente da tuberculose bovina, enfermidade endêmica diagnosticada em todos os estados brasileiros. As técnicas de tipagem molecular auxiliam a estratificar e refinar dados, fornecendo informações que facilitam as atividades epidemiológicas. Neste estudo aplicou-se a técnica MIRU-VNTR com 24 loci para caracterizar e identificar os agrupamentos genéticos de isolados de M. bovis oriundos de um foco de tuberculose bovina. Dezoito isolados de bacilos álcool-ácido resistentes, obtidos de amostras de tecido de bovinos reagentes ao teste cervical comparativo e identificados como espécies do complexo M. tuberculosis, foram genotipados por meio de MIRU-VNTR com 24 pares de iniciadores. A genotipagem revelou três perfis genéticos distintos: um para 15 isolados (83,3%); um para dois isolados (11,1%) e, por fim, um isolado com perfil único (5,6%). Os iniciadores responsáveis por essa distinção foram MIRU 31, que agrupou dois isolados em um perfil, e ETR A, B e C, que discriminaram o isolado de perfil único. A ocorrência de agrupamentos de isolados é indicativa de transmissão recente, ao passo que isolados de perfil único sugerem reativação de infecção latente. A presença de diferentes genótipos de M. bovis no mesmo rebanho sugere haver circulação de animais doentes ou existirem diferentes fontes de infecção intrarrebanho. A aplicação da técnica de epidemiologia molecular MIRU-VNTR a isolados de M. bovis obtidos a partir de um foco de tuberculose bovina no Rio Grande do Sul demonstrou haver diversidade genética entre as estirpes em circulação, embora exista um agrupamento predominante.Downloads
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