Desempenho do ELISA no diagnóstico da cisticercose utilizando bovinos experimentalmente e naturalmente infectados com o metacestódeo de Taenia saginata
DOI:
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2015v36n2p807Palavras-chave:
Taenia saginata, ELISA, Cisticercose bovina, Ponto de corte.Resumo
O complexo teníase-cisticercose bovina pode ser definido como um conjunto de alterações patológicas causadas pela forma adulta da Taenia saginata no humano e por sua forma larvar nos bovinos (Cysticercus bovis). Dados sobre a ocorrência da cisticercose bovina provêm dos registros de inspeção veterinária de carnes em matadouros-frigoríficos inspecionados, onde alguns casos positivos podem passar despercebidos, principalmente em infecções moderadas, tornando-se relevante a utilização de testes sorológicos com maior sensibilidade que o exame post-mortem de rotina. Estudos demonstram a possível aplicação do teste ELISA como ferramenta para estudos epidemiológicos da parasitose e na identificação dos animais portadores de cistos. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho e determinar o limiar de detecção de um ELISA indireto, utilizando animais experimentalmente e naturalmente infectados na detecção de casos de cisticercose. A sensibilidade do teste para animais naturalmente infectados utilizando o ponto de corte 1 e 2 adicionados de 2 SD foi de 12% e 24,4% respectivamente. Contudo quanto utilizado o ponto de corte 1 e 2 adicionados de 3 SD a sensibilidade do teste teve uma queda, representado 1,99% e 14,4%. Já para as amostras de animais experimentalmente infectados utilizando o ponto de corte 1 e 2 adicionados de 2 SD, a sensibilidade ficou em 55,9% e 92,5% e adicionando 3 SD foram encontrados os valores de 31,2% e 86% respectivamente. A especificidade do teste em todas as situações testadas ficou em 100%. É importante levar em consideração a escolha certa dos soros-controle utilizados no teste ELISA, visto que de acordo com sua aplicação torna-se necessário elevar a sensibilidade ou especificidade do teste.
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