Rendimento de carcaça de surubins Pseudoplatystoma spp. produzidos em viveiros sob diferentes densidades de estocagem

Autores

  • Letícia Emiliani Fantini Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Carlos Antonio Lopes de Oliveira Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Robson Andrade Rodrigues Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Aline Mayra da Silva Oliveira Universidade Estadual de Maringá
  • Thiago Tetsuo Ushizima Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul
  • Cristiane Meldau de Campos Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2769

Palavras-chave:

Aproveitamento integral, Peixe carnívoro, Piscicultura, Processamento, Resíduos.

Resumo

Avaliou-se o rendimento de carcaça de surubins Pseudoplatystoma spp. produzidos em viveiros sob diferentes densidades de estocagem. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado, com três tratamentos (densidades) e nove repetições. As densidades foram: densidade 1: (1peixe/5m2), densidade 2 (1 peixe/ 3m2) e densidade 3 (1 peixe/2,14m2). Surubins com peso total médio de 1,144 ± 0,340 kg, foram sacrificados por choque térmico em gelo para determinação dos rendimentos do peixe eviscerado com e sem cabeça (RPECC; RPESC), do filé lateral com e sem pele (RFLCP; PFLSP), do filé abdominal com e sem pele (RFACP; RFASP), da cabeça (RC), de pele (RP), de vísceras (RV), de resíduos (RR). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5%. Para estimação do comportamento dos rendimentos e percentuais de participação dos componentes da carcaça em função do peso final dos peixes, foram estimadas equações de regressão. Não foi verificada diferença (P>0,05) dos tratamentos sobre as variáveis de rendimento. Valores médios para RPECC, RC, RFLSP, RFASP, RP, RV e RR foram de 91,44 ± 2,20%; 21,17 ± 1,57%; 30,01 ± 2,48%; 12,74 ± 1,17%; 6,71 ± 1,21%; 7,61 ± 2,23%; 20,11 ± 3,01%, respectivamente. As correlações do peso do peixe com os rendimentos foram fracas, indicando que o peso final não é um indicador confiável de rendimento de cortes. As análises de componentes principais (CP) indicaram que quatro destes foram suficientes para explicar mais de 90% da variação total, resultante da combinação da variável peso final e os rendimentos. A avaliação do comportamento dos rendimentos e percentuais de participação no peso total dos peixes dos diferentes componentes de carcaça em função do peso final dos animais indicou comportamento linear para (RPECC, RC e RV). Os rendimentos de processamento de surubins independem da densidade de estocagem e apresentam valores semelhantes.

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Biografia do Autor

Letícia Emiliani Fantini, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Discente, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Aquidauana, MS.

Carlos Antonio Lopes de Oliveira, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Prof., Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UEMS, Aquidauana, MS.

Robson Andrade Rodrigues, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Discente, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Aquidauana, MS.

Aline Mayra da Silva Oliveira, Universidade Estadual de Maringá

Discente, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Universidade Estadual de Maringá, UEM. Maringá, PR.

Thiago Tetsuo Ushizima, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Empresa Mar &Terra Indústria e Comércio de Pescado Ltda., Itaporã, Mato Grosso do Sul, MS.

Cristiane Meldau de Campos, Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul

Profª, Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UEMS, Aquidauana, MS.

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Publicado

2014-11-05

Como Citar

Fantini, L. E., Oliveira, C. A. L. de, Rodrigues, R. A., Oliveira, A. M. da S., Ushizima, T. T., & Campos, C. M. de. (2014). Rendimento de carcaça de surubins Pseudoplatystoma spp. produzidos em viveiros sob diferentes densidades de estocagem. Semina: Ciências Agrárias, 35(5), 2769–2780. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n5p2769

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