Biometria de frutos e sementes e tratamentos pré-germinativos em Cassia fistula L. (Fabaceae-Caesalpinioideae)

Autores

  • Francisco Thiago Coelho Bezerra Universidade Federal da Paraíba
  • Leonaldo Alves de Andrade Universidade Federal da Paraíba
  • Marlene Alexandrina Ferreira Bezerra Universidade Federal da Paraíba
  • Maria Lúcia Maurício da Silva Universidade Federal da Paraíba
  • Raphaella Cristina Resende Nunes Universidade Federal da Paraíba
  • Edilson Guedes da Costa Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2273

Palavras-chave:

Espécie florestal, Morfometria, Dormência, Embebição, Escarificação.

Resumo

Este trabalho objetivou caracterizar a morfometria de frutos e sementes de Cassia fistula L. (Fabaceae) e estudar técnicas, mecânica e física, como tratamentos pré-germinativos das sementes desta espécie. As medidas de comprimento, diâmetro, espessura, massa fresca e número de sementes por fruto foram tomadas em uma amostra de 100 frutos, retirada aleatoriamente do lote coletado no município de Souza- PB. Após a extração das sementes dos frutos retirou-se, aleatoriamente, amostra de 100 propágulos para as determinações de comprimento, diâmetro, largura, massa fresca, massa de 1.000 sementes e umidade. Para a superação da dormência foram empregadas as seguintes técnicas: sem escarificação e escarificadas nas faces lateral e oposta ao hilo, sendo estes tratamentos mecânicos sem e com embebição em água destilada por 12 e 24 horas, utilizando-se 100 sementes por tratamento, divididas em quatro repetições. Após aplicação dos tratamentos, as sementes foram semeadas em areia autoclavada. A eficiência dos tratamentos foi avaliada pelas varáveis: primeira contagem da emergência, emergência, índice de velocidade da emergência, tempo médio da emergência e comprimento e biomassa seca da parte aérea e radicular das plântulas. Frutos e sementes de C. fistula possuem, em média, 414 e 8,28 mm de comprimento; 18,9 e 6,25 mm de diâmetro; 20,9 e 3,54 mm de espessura e; 67,3 e 0,1474 g de massa fresca, respectivamente. As escarificações são eficiente para superar a dormência de sementes de C. fistula, aumentando acima de 90 e 50% para as variáveis de emergência e crescimento das plântulas, respectivamente. A embebição em água por até 24 horas não promove superação de dormência. A escarificação aumenta a emergência e o vigor das plântulas de C. fistula.

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Biografia do Autor

Francisco Thiago Coelho Bezerra, Universidade Federal da Paraíba

Engo Agro, Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, CCA, Areia, PB.

Leonaldo Alves de Andrade, Universidade Federal da Paraíba

Eng° Agr°, Prof. Dr., UFPB, CCA, Areia, PB.

Marlene Alexandrina Ferreira Bezerra, Universidade Federal da Paraíba

Engª Agrª, Discente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo, UFPB, CCA, Areia, PB.

Maria Lúcia Maurício da Silva, Universidade Federal da Paraíba

Engª Agrª, Discente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, UFPB, CCA, Areia, PB.

Raphaella Cristina Resende Nunes, Universidade Federal da Paraíba

Discente do Curso de Graduação em Agronomia, UFPB, CCA, Areia, PB.

Edilson Guedes da Costa, Universidade Federal da Paraíba

Eng° Agr°, UFPB, CCA, Areia, PB.

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Publicado

2014-09-04

Como Citar

Bezerra, F. T. C., Andrade, L. A. de, Bezerra, M. A. F., Silva, M. L. M. da, Nunes, R. C. R., & Costa, E. G. da. (2014). Biometria de frutos e sementes e tratamentos pré-germinativos em Cassia fistula L. (Fabaceae-Caesalpinioideae). Semina: Ciências Agrárias, 35(4Supl), 2273–2286. https://doi.org/10.5433/1679-0359.2014v35n4Suplp2273

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