Vestibilidade em Blazers Femininos: comparativo biomecânico das modelagens usadas em blazers femininos utilizando traje de captura de movimento

Andressa Santos Turcatto; Aníbal Alexandre Campos Bonilla; Milton José Cinelli; Rafael Campos

doi:10.5433/2236-2207.2024.v15.n3.50373

Autores

Andressa Santos Turcatto Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC https://orcid.org/0000-0002-5164-9251
Aníbal Alexandre Campos Bonilla Universidade do Estado de Santa Catarina https://orcid.org/0000-0002-2600-3491
Milton José Cinelli Universidade do Estado de Santa Catarina
Rafael Campos udesc

DOI:

https://doi.org/10.5433/2236-2207.2024.v15.n3.50373

Palavras-chave:

vestibilidade, blazers femininos, comparativo biomecânico, design de vestuário

Resumo

A vestibilidade está relacionada à funcionalidade das roupas, ao conforto, à liberdade de movimento e ao ajuste adequado ao corpo. Peças apertadas ou muito amplas; difíceis de vestir e despir podem causar desconforto e restrição nos movimentos. A qualidade de vestir facilita o uso e a criação dos produtos de vestuário, proporcionando bom caimento, conforto e autoestima ao usuário. Neste estudo foram analisados três blazers femininos de modelos distintos por meio de um traje de captura de movimento (MoCap e software Rokoko®) para um comparativo biomecânico das modelagens atribuídas as peças. Em conjunto à análise quantitativa, um questionário foi aplicado para dar suporte ao teste, com o uso da avaliação SAM (Self-Assessment Manikin). De modo geral, notaram-se movimentos extensos para as escápulas, ombros, pescoço e pulso, com amplitudes máximas e mínimas substanciais, principalmente na peça apontada como a mais difícil de vestir e despir, com perfil mais ajustado ao corpo. As referências resultantes podem servir para o planejamento do design de vestuário de blazers femininos e aprimorar testes de usabilidade. Os fatores apresentados aqui podem compor tabelas de vestibilidade como informação complementar à criação e produção de peças do vestuário.

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Biografia do Autor

Andressa Santos Turcatto, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Mestranda em Design de Vestuário e Moda pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Possui graduação em Design de Moda pela mesma Instituição (2016). Desenvolvendo, atualmente, pesquisas na área de design de superfície.

Aníbal Alexandre Campos Bonilla, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Oficial de Máquinas de Altura - Escuela Naval Almirante Padilla (1991), graduação em Engenharia Mecânica - Universidad de Los Andes (1996), mestrado em Magister em Engenharia Mecânica - Universidad de Los Andes (1999), doutorado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2004), estância Post-Doutoral na Universidade Técnica de Braunschweig na Alemanha (2005-2006) e doutor contratado, pelo programa "Juan de la Cierva" do Governo da Espanha, no departamento de Automacao e Eletrônica da Universidad Politécnica de Madrid. Tem experiência na área de Engenharia Mecânica, com ênfase em Robótica e controle, atuando principalmente nos seguintes temas: cinemática/dinâmica de manipuladores (robôs), singularidades e manipuladores paralelos, construcao e controle de robôs. Tem experiencia docente na área de automacao em atuacao de sistemas (hidraulicos, pneumáticos, CLP, FMS, sensores), projeto mecânico, mecânica dos sólidos, vibrações, sistemas de medição, robótica.

Milton José Cinelli, Universidade do Estado de Santa Catarina

Possui graduação em Física Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Catarina (1989), mestrado em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (1992) e doutorado em Chimie Physique Option Matériaux - Université de Limoges - França (1996). Professor Associado e Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Design na linha Interfaces e Interações Físicas da Universidade do Estado de Santa Catarina. Tem experiência na área de Física, atuando principalmente nos seguintes temas: Tecnologias Assistivas, Metrologia, Técnicas Gerais de Laboratório, Sistemas de Instrumentações ópticos. Coordenador de Pesquisa Institucional da UDESC 2010-2016. Atuou como pesquisador/inventor no projeto de desenvolvimento da bengala eletrônica que culminou com a obtenção da patente, marca e desenho industrial. É um dos inventores do sistema de código de cores em revelo para percepção tátil destinado às pessoas cegas, baixa visão e daltônicos, concessão 10/01/2023, com sublicenciamento industrial para empresa SEE COLOR.

Rafael Campos, udesc

Rafael Campos possui experiência em linguagens de programação (Python e C entre outras), Web Development (Java, HTML e CSS) e softwares de modelagem e simulação (Scilab), realidade virtual (Godot), aquisição de dados biomecânicos (Rokoko). Rafael atua em projetos de Biomecânica, Realidade Virtual, Arduino e Game Development entre outros. Adicionalmente, tem experiência na integração de tecnologias para soluções em pesquisa e desenvolvimento, com ênfase em Biomecânica e Pessoas com Deficiência.

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