Las humanidades digitales en la perspectiva de la emancipación
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-4390.2022v11n3p20Palabras clave:
Humanidades Digitales, Habilidades y entrenamiento, EmancipaciónResumen
Objetivo: El objetivo de este artículo es verificar, junto con investigadores, los problemas y acciones relacionados con las humanidades digitales, a saber: ¿cómo el uso de las humanidades digitales puede contribuir a la emancipación de los sujetos?
Metodología: Para responder a esta pregunta, utilizamos un enfoque cualitativo a través de entrevistas abiertas. Utilizamos un muestreo por conveniencia, en el que el investigador selecciona a los expertos y miembros de la población más accesibles en ese momento y que son invitados a la entrevista para discutir y responder el guión de preguntas. Para la codificación y análisis de las entrevistas se utilizó el software cualitativo MAXQDA2020.
Resultados: A partir de diálogos con especialistas, se consideró que las humanidades digitales, vistas desde la perspectiva de la emancipación, tienen perspectivas promisorias para los individuos y aportes efectivos a la sociedad. Según análisis cualitativos, las humanidades digitales, junto con las habilidades adquiridas, pueden ayudar a identificar noticias falsas, lo que permite otorgar subsidios a las personas para que hagan un buen uso de las tecnologías y el ciberespacio de manera empoderada.
Conclusiones: Sin embargo, para enfrentar estos desafíos es necesario crear políticas que abarquen todo el proyecto de humanidades digitales, la inversión en tecnologías y, sobre todo, en la formación de personas con las habilidades necesarias para utilizar redes y tecnologías en una perspectiva crítica, integradora y humanista.
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