Conhecimentos interdisciplinares do Exército Brasileiro: um mapa para a sociedade civil
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-4390.2020v9n1p184Palavras-chave:
Interdisciplinaridade, Conhecimento militar, Produção intelectual do Exército BrasileiroResumo
Introdução: neste ensaio pretendemos fazer uma discussão teórica e descritiva sobre as dimensões dos conhecimentos produzidos no Exército Brasileiro (EB).
Objetivo: o objetivo é apresentar para a sociedade brasileira em geral, especialmente a civil, esse horizonte inexplorado por eles. Mostrar que o EB é muito mais que o universo do quartel e das organizações militares, estabelecendo uma relação entre o conhecimento (ciências militares) e sua diversidade de disciplinas introduzidas nas Escolas Militares do Brasil para os compatriotas.
Metodologia: o ensaio constitui-se em uma abordagem teórica e qualitativa – pela amostragem por conveniência –, selecionando militares e civis especialistas no tema ciência militares, ensino acadêmico e prática profissional: convidados a responder um questionário e discutir acerca dos conhecimentos interdisciplinares do EB sobre o prisma da sociedade civil.
Resultados: aponta perspectivas promissoras do engajamento e compartilhamento dos conhecimentos para a sociedade civil; mostra as fontes de informação e caminhos estratégicos de acesso e busca de significativos conhecimentos até agora desconhecidos (pelos civis), com isso, estabelece maiores esforços por parte do EB para a manutenção e conservação desta administração: troca de informações, conhecimentos e, respectivamente, meios para inovar e criar vantagens nestes dois cenários: civil e militar.
Conclusões: por fim, considera-se que a interdisciplinaridade dentro do EB é uma demanda essencial e emergente para os dias atuais, ela dar-se-á e facilitará maior engajamento para interagir e socializar no ambiente civil, assim como maior visibilidade na sociedade civil e acadêmica, seja no Brasil ou no exterior, como fator-chave no desenvolvimento organizacional militar e na dimensão humana.
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