La competencia comunicativa en la administración discursiva de organizaciones
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-4390.2018v7n1p03Palabras clave:
Administración Discursiva, Competencia Comunicativa, Aprendizaje, Reconstrucción RacionalResumen
Introducción: Se discute el enfoque discursivo de la administración de las organizaciones, una ciencia que se basa en elecciones racionales de fines y de medios, pero que puede (y debe) tener elementos de crítica.
Objetivos: Desarrollar un enfoque discursivo de la administración para desplazar los fundamentos teóricos y construir referencias para una gestión humanista y eficaz.
Metodología: Se parte del contrapunto metodológico entre la Teoría del Agir Comunicativo de Habermas y la Teoría de Sistemas de Luhmann para evidenciar el potencial del discurso de los participantes de los sistemas entre sí y con el entorno.
Resultados: Se evidencian las posibilidades del agir comunicativo dentro de los sistemas a través del lenguaje y de la argumentación y, en particular, la problematización y el aprendizaje en las organizaciones que componen la competencia comunicativa. Para la argumentación es necesario voluntad e intencionalidad, pero también la competencia comunicativa, que posibilitan la reconstrucción racional necesaria para el desarrollo de la administración discursiva.
Conclusiones: La discusión de la administración discursiva es profundizada y identificamos salidas reconstructivas para esa práctica en favor de la humanización de las organizaciones. La competencia discursiva se fundamenta en el uso del lenguaje y en la comunicación que crea vínculos mediante entendimiento y acuerdos además de firmar el discurso como una forma especial de interacción. La competencia comunicativa integra lenguaje, gestos y rituales.
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