Da Comissão Nacional da Verdade ao Direito à Verdade: a validação discursiva das coleções nas bibliotecas

Autores

  • Kelly Pereira de Lima Universidade Federal Fluminense (UFF)
  • Sarah Miglioli Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ) https://orcid.org/0000-0003-4423-9585
  • Clóvis Ricardo Montenegro de Lima Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ) https://orcid.org/0000-0002-6337-3918

DOI:

https://doi.org/10.5433/2317-4390.2015v4n1p31

Palavras-chave:

Verdade, Comissão Nacional da Verdade, Desenvolvimento de Coleções, Profissional da Informação

Resumo

Introdução: Analisa o conceito de informação, verdade e validade discursiva. Propõe a formalização e revisão da Política de Desenvolvimento de Coleção em vista da ética informacional, Comissão Nacional da Verdade e censura.
Objetivo: Discute o posicionamento do agir do profissional da informação, de forma socialmente responsável, diante do novo cenário e atuação por meio de uma política de desenvolvimento de coleção com decisões éticas de quais verdades irão fazer parte do acervo.
Metodologia: O marco teórico deste artigo se propõe a analisar a complexidade da questão da verdade por meio de Jürgen Habermas e Michel Foucault, sob a égide da filosofia da linguagem e da consciência, respectivamente. Primeiramente aborda sob o foco crítico a relação entre informação e verdade. Posteriormente, serão trazidos os fatos históricos da Comissão Nacional da Verdade, a verdade nas bibliotecas, e por último, a validação discursiva do desenvolvimento de coleções.
Resultados: Através de Habermas, o marco teórico se utiliza da aprendizagem intersubjetiva por meio da linguagem, ou seja, no discurso residente na possibilidade do entendimento mútuo e da prevalência da verdade. Ter coragem de dizer e procurar a verdade, sugeridas por Foucault, são posturas que compõe a ética de um profissional que é solidário com a dignidade humana de cada integrante de sua comunidade.
Conclusões: O profissional da informação tem uma responsabilidade social, por ser a incorporação da alma de uma sociedade e de seu pressuposto democrático. Sua relevância encontra-se no fato de reger o potencial inerente às coleções de maneira a promover a verdade, sem a qual sua atuação perderia o viés moral e ético.

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Biografia do Autor

Kelly Pereira de Lima, Universidade Federal Fluminense (UFF)

Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal Fluminense (UFF)

Sarah Miglioli, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ)

Clóvis Ricardo Montenegro de Lima, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ)

Pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia/Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBICT/UFRJ)

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Publicado

2015-10-22

Como Citar

LIMA, Kelly Pereira de; MIGLIOLI, Sarah; LIMA, Clóvis Ricardo Montenegro de. Da Comissão Nacional da Verdade ao Direito à Verdade: a validação discursiva das coleções nas bibliotecas. Informação@Profissões, [S. l.], v. 4, n. 1, p. 31–55, 2015. DOI: 10.5433/2317-4390.2015v4n1p31. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/infoprof/article/view/23106. Acesso em: 8 dez. 2024.

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