La Comisión Nacional de Verdad al derecho a la verdad: la validación discursiva de colecciones en bibliotecas
DOI:
https://doi.org/10.5433/2317-4390.2015v4n1p31Palabras clave:
Verdad, La Comisión Nacional de Verdad, Política de Desarrollo de la Colección, Profesional de la informaciónResumen
Introducción: Se analiza el concepto de información, verdad y validez discursiva. Propone la formalización y revisión de la Política de Desarrollo de la Colección en vista de la ética de la información, la Comisión Nacional para la Verdad y la censura.Objetivo: Discute la posición de actuar del profesional de la información, de una manera socialmente responsable, delante del nuevo escenário y actuación a través de una política de desarrollo de la colección con las decisiones éticas de los cuales verdades serán parte de la colección
Metodología: El marco teórico de este artículo es analizar la complejidad de la cuestión de la verdad por Jürgen Habermas y de Michel Foucault, bajo la égida de la filosofía del lenguaje y la conciencia, respectivamente. En primer lugar se abordará bajo el enfoque crítico la relación entre la información y la verdad. Más tarde, serán llevados los hechos históricos de la Comisión Nacional de la Verdad, la verdad en las bibliotecas, y finalmente, la validación discursiva de desarrollo de la colección.
Resultados: A través de Habermas, el marco teórico se utiliza del aprendizaje intersubjetivo por médio del lenguaje, así, em el discurso residente en la posibilidad de la comprensión mutua y la prevalencia de la verdad. Tener el valor de decir y buscar la verdad, sugeridas por Foucault, son posturas que componen la ética de un profesional que és solidario con la dignidad humana de cada miembro de su comunidad.
Conclusiones: El profesional de la información tiene una responsabilidad social para ser la encarnación del alma de una sociedad y su asunción democrática. Su importancia radica en el hecho de gobernar el potencial de estas colecciones con el fin de promover la verdad, sin la cual su acción perdería el sesgo moral y ética.
Descargas
Citas
AMORIM, Celso. Oficio nº 10944 de 19 de setembro de 2014 do Gabinete do Ministério da Defesa Comissão Nacional da Verdade. Brasília, 2014.
BANNELL, R. I. Do “círculo mágico da linguagem” à realidade: uma análise crítica da pragmática da aprendizagem de Jürgen Habermas. Ethica, Rio de Janeiro, v. 16, n. 1, p. 69-113, 2009.
BRASIL. Decreto-Lei nº 1.077, de 26 de janeiro de 1970. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/1965- 1988/Del1077.htm. Acesso em: 28 de junho de 2015.
BRASIL. Lei nº 12.528, de 18 de novembro de 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2011/Lei/L12528.htm. Acesso em: 28 de junho de 2015.
BRIET, S. Qu’est-ce que la documentation? Paris: Édit - Éditions Documentaires Industriales et Techniques, 1951. 48 p. Disponível em: http://martinetl.free.fr/suzannebriet/questcequeladocumentation/briet.pd f/. Acesso em: 10 nov. 2009.
BRITO, A. B. de. Justiça transicional e uma política de memória: uma visão global. Revista Anistia Política e Justiça de Transição, Brasília, n. 1, p. 56-82, jan./jun. 2009.
BUCKLAND, M. K. Information as thing. Journal of the American Society for Information Science. v. 45, n. 5, p. 351-360, 1991.
DAY, Ronald. Information ethics: normative and critical perspectives. Rio de Janeiro, 2015. (Palestra proferida no Programa de PósGraduação em Ciência da Informação, IBICT, na disciplina Ética e Informação).
DECCA, Edgar Slavadori. 1930: o silêncio dos vencidos. Campinas, SP: Brasiliense, 2004.
FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Desenvolvimento e avaliação de coleções. Rio de Janeiro: Rabiskus, 1993.
FOUCAULT, Michael. A coragem da verdade. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
HABERMAS, Jürgen. Pensamento pós-metafísico: estudos filosóficos. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1990.
HABERMAS, Jürgen. Verdade e justificação: ensaios filosóficos. São Paulo: Edições Loyola, 2004a.
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
HABERMAS, Jürgen. A ética da discussão e a questão da verdade: estudos de teoria política. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004b.
JACOB, Christian. Ler para escrever: navegações alexandrias. In: BARATIN, Marc; JACOB, Christian (org.). O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2000.
LIMA, Regina Célia Montenegro de; FIGUEIREDO, Nice Menezes de. Seleção e aquisição: da visão clássica à moderna aplicação de técnicas bibliométricas. Ci. Inf., Brasília, v, 13, n. 2, p. 137-50, jul./dez. 1984.
MACHADO, Ana Maria Nogueira. Informação e controle bibliográfico: um olhar sobre a cibernética. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
MARCELINO, Mariane A. A ditadura militar e os livros didáticos de história. Criciúma: UNESC, 2009.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A Ideologia Alemã. São Paulo: Centauro, 2002.
MURGUIA, Eduardo Ismael. Documento e instituição: produção, diversidade e verdade. In: FREITAS, Lídia S.; MARCONDES, Carlos H.; RODRIGUES, Ana Célia (Org.). Documento: gênese e contexto de uso. Niterói, RJ: EdUFF, 2010. p. 123-140.
ORTEGA, Cristina Dotta; LARA, Marilda Lopes Ginez de. A noção de documento: de Otlet aos dias de hoje. DataGramaZero - Revista de Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 11, n. 2, artigo 3, abr. 2010.
PINHEIRO, Ana Virginia. Produção do Registro do Conhecimento: planos de aulas, Rio de Janeiro: [s.n.], 2006.
SILVA, Marcelly Chrisostimo de Souza. Censura durante a ditadura militar no Brasil e seu impacto no exercício da Biblioteconomia: um estudo sobre a atuação dos conselho profissionais. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2014.
VERGUEIRO, Waldomiro. Censura e seleção de materiais em bibliotecas: o despreparo dos bibliotecários brasileiros. Ci. Inf., Brasília, 16 (1), p. 21-26, jan./jun. 1987.
VERGUEIRO, Waldomiro. Desenvolvimento de coleções. São Paulo: Polis, 1989.
VERGUEIRO, Waldomiro. Seleção de materiais de informação. 3. ed. Brasília: Briquet de Lemos Livros, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores. Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário.
O conteúdo dos textos e a citação e uso de imagens submetidas são de inteira responsabilidade dos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Informação& Profissões, ficando sua reimpressão total ou parcial sujeita a autorização expressa da revista. Em todas as citações posteriores, deverá ser consignada a fonte original de publicação, no caso a Informação&Profissões.