Enseñar historia en las grietas del patrimonio
DOI:
https://doi.org/10.5433/2238-3018.2024v30n2p031-053Palabras clave:
Patrimonio cultural, Prácticas en Historia, Crítica a la ColonialidadResumen
Este texto es un ejercicio de pensamiento de tres docentes, con diferentes trayectorias profesionales, que se reúnen en la Enseñanza de la Historia para hacernos pensar la enseñanza como una transgresión, trabajando en las fisuras, en los bordes y en la periferia de un currículo eurocéntrico. El campo de acción fueron cuatro clases de la Práctica de Docencia en la disciplina Historia - Educación Patrimonial, ofrecida en la Carrera de Licenciatura en Historia de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul, en el año 2022. El patrimonio cultural es, por tanto, tema de planificación y desempeño de los residentes. En este artículo, el foco está en las problematizaciones que guiaron la planificación de clases, buscando reflexionar sobre los impactos de las lecturas ofrecidas en la disciplina. Ciertamente, los temas, las secciones, los grupos, las problematizaciones y el marco teórico elegido para la construcción de los planes indican el poder de la enseñanza en los bordes y fisuras del currículo oficial.
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