Aula de história: evento, ideia e escrita

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2015v21n2p83

Palabras clave:

Ensino de história, Aula, Planejamento, Tempo escolar, Sequência didática

Resumen

O artigo busca contribuir para o tratamento da aula e de seu planejamento como conteúdos na formação de professores de História. Para isso, dialoga com bibliografia historiográfica e pedagógica sobre o tema, considerando a especificidade dos conteúdos e objetivos da aula de História no ensino básico.  Levando em conta a pluralidade constitutiva de alternativas didáticas para o ensino de história na escola, o texto se divide em quatro partes: a aula como unidade singular e rotineira, especificidades curriculares da história escolar e da organização do ensino na escola, o planejamento do ensino em diferentes escalas e o planejamento de sequencias didáticas como uma primeira escrita da história escolar que se realiza na aula.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Helenice Aparecida Bastos Rocha, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutora em Educação pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professora adjunta da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). 

Citas

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: história. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BURKE, P. Abertura: a nova história, seu passado e seu futuro. In: BURKE, Peter (Org.). A escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: Ed. UNESP, 1992, p. 7-37.

BURKE, P. A Escola dos Annales: 1929-1989: a revolução francesa da historiografia. São Paulo: Ed. UNESP, 1997.

CARDONA, F. X. H. Didáctica de las Ciencias Sociales, Geografía e Historia. Barcelona: Editorial GRAÓ, 2002.

CORDEIRO, J. A relação pedagógica. In: Universidade Estadual Paulista. Caderno de formação: formação de professores, didática dos conteúdos. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, v. 2, p. 66-79.

FARIA FILHO, L. M.; GONÇALVES, I. A.; VIDAL, D. G.; PAULILO, A. L. A cultura escolar como categoria de análise e como campo de investigação na história da educação brasileira. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 30, n. 1, p. 139-159, 2004.

FELGUEIRAS, M. L. Pensar a história, repensar o seu ensino. Porto: Porto Editora, 1994.

GRINBERG, K. et al. Oficinas de História: Projeto Curricular de Ciências Sociais e História. Belo Horizonte: Dimensão, 2000.

LERNER, D. Ler e Escrever na Escola: o real, o possível e o necessário. Porto Alegre: Artmed, 2005.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1992.

MATTOS, I. R. de. “Mas não somente assim!” Leitores, autores, aulas como texto e o ensino-aprendizagem de História. Tempo. Rio de Janeiro, n. 21, p. 15-26, 2006.

KNAUSS, P. Sobre a norma e o óbvio: a sala de aula como lugar de pesquisa. In NIKITIUK, Sonia L. (Org.). Repensando o Ensino de História. São Paulo: Cortez, 1996.

ROCHA, H. A. B. O lugar da linguagem no ensino de História: entre a oralidade e a escrita. 2006. 466f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.

ROCHA, H. A.; CAIMI, F. E. A(s) história(s) contada(s) no livro didático hoje: entre o nacional e o mundial. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 34, n. 68, p. 125-147, 2014.

SHULMAN, L. Those who understand: Knowledge growth in teaching. Educational resaercher. n.15, v. 2, p. 4-14, 1989.

STEPHANOU, M. Instaurando maneiras de ser, conhecer e interpretar. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.18, n. 36, p.15-38, 1998

Publicado

2015-09-02

Cómo citar

Rocha, H. A. B. (2015). Aula de história: evento, ideia e escrita. História & Ensino, 21(2), 83–103. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2015v21n2p83

Número

Sección

DOSSIÊ