Avaliação como processo de tradução e subjetivação:

diálogo e conflito no ensino de história

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5433/2238-3018.2022v28n1p018-034

Palavras-chave:

avaliação, aprendizagem histórica, ensino de história, tradução cultural

Resumo

O artigo tem o objetivo de apresentar leituras que possam subsidiar pesquisas e práticas avaliativas do componente curricular História, considerando questões como tradução e conflito. Apresentamos a possibilidade de ler a avaliação da aprendizagem como um processo de tradução cultural, levando em conta intersubjetividades produzidas em meio à interação e à problematização entre sujeitos. A fundamentação teórica para o uso de tais conceitos são os textos de Foucault para os processos de intersubjetividade e processos de subjetivação; de Bhabha para os conceitos de tradução e hibridismo; e de Rancière para a proposição de entendimento
dos conceitos de dissenso e conflito. Os conceitos são mobilizados com o fim de enunciar princípios e trazer reflexões que possam impulsionar concepções em relação à avaliação no ensino de História.

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Publicado

2022-06-30

Como Citar

Ribeiro, S. (2022). Avaliação como processo de tradução e subjetivação: : diálogo e conflito no ensino de história . História & Ensino, 28(1), 018–034. https://doi.org/10.5433/2238-3018.2022v28n1p018-034

Edição

Seção

Dossiê - Avaliação das aprendizagens em História: Práticas, Teorias e Políticas