La Parábola como instrumento lingüístico mediador en la pedagogía de Jesús acerca del Reino
DOI:
https://doi.org/10.5433/1519-5392.2019v19n1p143Palabras clave:
Jesus, Parábolas, Pedagogia, ISDResumen
Este artículo tiene por objetivo promover un acercamiento entre la práctica pedagogía de Jesús, empleada en su hacer teológico, especialmente en las 'Parábolas del Reino', y el Interaccionismo Sociodiscursivo (ISD) de Bronckart. A partir de los presupuestos vygotiskyano, del lenguaje como ordenadora de lo real, y baktiniano, de los géneros textuales como enunciados relativamente estables y por medio de los cuales interactuamos con el mundo, observamos las expresiones de Jesús no como una acción singular en que se realiza la toma de consciencia de un objeto mental inaccesible, sino como el redescubrimiento, la recreación de ese objeto psíquico en un nuevo contexto. La utilización de un género textual bastante presente en la vida religiosa judaica (la parábola) para transmitir la noticia del Reino, componen el escenario de producción y el enredo de las cuatro parábolas que analizaremos. Las "Parábolas del Reino", presentes en el Evangelio según Marcos, serán nuestro corpus de investigación a partir de los conceptos de actividad del lenguaje, texto y discurso de Bronckart (1999). En el final de este artículo, pretendemos, promover una aproximación entre el ISD y los Estudios Bíblicos, hasta entonces desconocido por nosotros, ampliando no solo la comprensión acerca de los actos pedagógicos de Jesús, sino abriendo espacio para que ese mismo actuar pueda mantenerse eficaz para todos aquellos que pretenden recorrer los pasos de Jesús y ser sus imitadores.
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